sexta-feira, 1 de abril de 2011

VYGOTSKY: UM OLHAR SÓCIO-INTERACIONISTA DO DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA ESCRITA

RESUMO: As idéias de Vygotsky acerca do desenvolvimento da linguagem escrita são bastante contemporâneas e estão estritamente ligadas às questões centrais de sua teoria. A linguagem escrita, assim como outras formas de linguagem, é construída socialmente, através da interação dos sujeitos entre si e com o mundo, em um processo contínuo. Vygotsky afirma que a escrita é um sistema de representação simbólica da realidade, a qual medeia a relação dos homens com o mundo. Para ele, a escrita vai além da dominação da grafia das palavras, ela é um produto cultural construído historicamente, e para adquiri-la a criança passa por um processo bastante complexo, o qual , ao contrário do que acreditamos, inicia-se muito antes da criança ingressar-se na escola. Dentro da perspectiva Vygotskyana, pode-se dizer que alfabetizar é mais que aprender a grafia das palavras. Aprender a escrever é construir nova inserção cultural, é aprender uma forma de interagir com o meio sob o qual está inserido. O presente estudo visa analisar como, segundo os estudos de Lev Semenovich Vygotsky, se desenvolve o processo de aquisição da linguagem escrita pela criança, assim como os fatores que influenciam e determinam esse processo.

Falar sobre o desenvolvimento da escrita não é tarefa muito fácil, principalmente se esta for analisada de acordo com a teoria desenvolvida por um autor com estudos tão complexos como Vygotsky. Outro fator que acreditamos dificultar nosso trabalho, é o fato deste não ter sido um tema bastante explorado pelo presente autor em seus textos escritos.
O presente estudo, a partir da pesquisa bibliográfica realizada no contexto da disciplina de Didática e Metodologia da Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, visa analisar como, segundo os estudos de Lev Semenovich Vygotsky, se desenvolve o processo de aquisição da linguagem escrita pela criança, assim como os fatores que influem e determinam esse processo.
Para a realização do presente trabalho, utilizou-se os estudos teóricos de Daniels (2003); Góes e Smolka (1992); Lúria (1988); Moll (1996); Nunes (1992); Oliveira (1997); Padilha (1997); Rego (1995); e Vygotsky (1998, 1987), no sentido de subsidiar o entendimento do processo de aquisição da linguagem escrita pela criança, segundo Vygotsky.
Para elucidarmos este processo de aprendizagem da língua escrita pela criança, fez-se necessário a apresentação do processo de aprendizagem, ou seja, como a criança aprende, de acordo com a concepção Vygotskyana.
A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, o qual envolve aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. Ela é resultante do desenvolvimento de aptidões de conhecimentos, bem como da transferência destes para uma nova situação.
Vygotsky, a partir de seus estudos, postulou a concepção sócio-interacionista, a qual concebe que o homem constitui-se através de sua interação com o meio em que está inserido. Nesse sentido, segundo Rego (1995), as características de cada indivíduo são construídas através de trocas recíprocas entre este e o meio, sendo que cada aspecto influi sobre o outro.
Contudo, cabe ressaltar que esta interação é dialética, e não uma somatória de aspectos biológicos inatos e adquiridos. Usaremos as palavras de Rego (1995) para elucidarmos esse processo. “Nesse processo, o indivíduo ao mesmo tempo em que internaliza as formas culturais, as transforma e intervém em seu meio. É, portanto na relação dialética com o mundo que o sujeito se constitui e se liberta” (REGO, 1995, p. 94). Nessa perspectiva, o processo de aprendizagem, assim como os vários processos constitutivos do homem, serão desencadeados a partir das relações de troca que o sujeito estabelece com o meio, ou seja, da interação dialética entre ele e o meio que está inserido.
Vygotsky toma como temas centrais de sua obra o desenvolvimento humano e o aprendizado, assim como as relações entre esses dois processos.
Em sua teoria, ao falar da aprendizagem, Vygotsky, sempre se remete ao desenvolvimento, pois o mesmo considera que esses são dois processos que estão intimamente relacionados, sendo impossível dissocia-los.
Ao tratar de desenvolvimento e aprendizagem, podemos apontar três grandes postulados teóricos, os quais Vygotsky critica. O primeiro, visão maturacionista, afirma que o desenvolvimento é pré-requisito para a aprendizagem, ou seja, o desenvolvimento precede a aprendizagem; o segundo, behaviorismo, postula que o aprendizado é desenvolvimento; e por fim, a teoria da Gestalt, segundo o qual o desenvolvimento depende do aprendizado. Nesse âmbito, Padilha (1997) afirma que, para Vygotsky, estes processos não são iguais e nem um está subordinada ao outro, ao contrário, eles constituem-se reciprocamente.
Para Rego (1995), o aprendizado é um aspecto necessário e fundamental no processo de desenvolvimento. Tendo em vista que, o desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que realiza num determinado meio, a partir da interação com ele.
Desde sua gênese, o aprendizado da criança está relacionado ao seu desenvolvimento. Kohl (1987) afirma que:

Existe um percurso de desenvolvimento, e em parte definido pelo processo de maturação do organismo individual, pertencente à espécie humana, mas é o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam. (KOHL, 1987, p. 56)

Dessa forma, podemos afirmar que o aprendizado garante o desenvolvimento. Porém, essa é uma relação muito complexa, a qual sem a discussão dos dois níveis de desenvolvimento, postulados por Vygotsky, seria difícil elucidar esta questão. Esse teórico define a existência de dois níveis de desenvolvimento, o Nível de Desenvolvimento Real e o Nível de Desenvolvimento Potencial.
Segundo Rego (1995), o Nível de Desenvolvimento Real pode ser concebido como aquele referente às conquistas já efetivadas, já consolidadas. Este nível corresponde àquelas tarefas e atividades que a criança já é capaz de fazer sozinha, sem a ajuda de ninguém, de modo independente, isto por que ela já as domina, tendo em vista que “o nível de desenvolvimento das funções mentais da criança que se estabeleceram como resultado de certos ciclos de desenvolvimento foram já completados” (VYGOTSKY, 1998, p. 111).
Nessa perspectiva, essas funções as crianças já conhecem, conseqüentemente, elas já as aprenderam, tendo em vista que as mesmas mantêm seu domínio sobre essas funções, e nessa etapa seu desenvolvimento já foi consolidado.
Contudo, existem funções que as crianças são capazes de fazer, porém não sem o auxílio de outro indivíduo. Este Vygotsky deu o nome de Nível de Desenvolvimento Potencial, estas são funções que ainda não amadureceram, ou seja, a criança não tem pleno domínio sobre elas, o que dizemos que ela ainda está aprendendo.
E, para entendermos adequadamente o desenvolvimento, devemos considerar os dois níveis de Desenvolvimento, os quais compõe um só processo. A distância entre o Nível de Desenvolvimento Real e o Nível de Desenvolvimento Potencial, Vygotsky chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY, 1998, p. 112).

O aprendizado ocorre na ZDP, pois é aí, em interação com outras pessoas, que a criança vai entrar em contato com coisas que ela desconhece, ao passo que ela, nessa dinâmica é capaz de colocar em movimento várias coisas, as quais, sem a ajuda do outro, seria impossível de ocorrer. Por isso “Vygotsky insiste em dizer que o aprendizado humano supõe e depende da penetração das crianças na vida intelectual das pessoas que as cercam” (PADILHA 1997. p. 103). Isto é, para aprender os sujeitos dependem de outras pessoas, dependem do conhecimento que essas já possuem, pois são elas que irão apresentar a esses sujeitos o que eles desconhecem.
Aqui, os processos estão em estado de formação começando a se desenvolver e a criança necessita do contato com outra pessoa para que esta lhe ensine aquilo que ela não sabe, mas que está aprendendo. Podemos agora notar a importância desse momento e o papel fundamental que desempenha quem está ajudando a criança.
Esse é seu momento de aprendizagem, logo ele tem que ser motivador e favorável, assim como quem “ensina” deve ter paciência e afeto para com quem está aprendendo, para que a aprendizagem seja significativa e satisfatória e o ciclo de desenvolvimento seja completado. Sabendo que o processo de aprendizagem se dá através da relação que o sujeito estabelece com o meio em que este está inserido, ele deve ser instigante e propício ao desenvolvimento desse processo. Sendo o professor o responsável em criar este ambiente.
Em linhas gerais, seguindo as idéias de Kohl (1987), a ZPD é o caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível de desenvolvimento real.
Sendo assim, ela está em constante transformação, pois o que a criança faz hoje somente com a ajuda de alguém, amanhã ela conseguirá fazer sozinha.
Já no início de seus textos que discutem a interação entre o desenvolvimento e aprendizagem, Vygotsky, afirma que o aprendizado da criança se inicia antes mesmo dessa ingressar-se na escola, o que refere-se também ao próprio processo de aprendizagem da língua escrita.
Em seus estudos, o teórico abordado, concebe a que a escrita vai além da dominação da grafia das palavras, ela é um produto cultural, construído historicamente, e para adquiri-la a criança passa por um processo bastante complexo.

Durante os primeiros anos de seu desenvolvimento, antes de atingir a idade escolar, a criança já aprendeu e assimilou um certo número de técnicas que prepara o caminho para a escrita, técnicas que a capacitam e que tornaram incomensuravelmente mais fácil aprender o conceito e a técnica da escrita. (LURIA, 1988, p. 143-145).

Na escola o processo da escrita consiste em um ato mecânico, concentrando-se inteiramente na reprodução das letras, ocorre que “ensina-se às crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita” (VYGOTSKY, 1998, p.139). Este passa a ser um treinamento artificial, no qual ignora-se os aspectos psíquicos da criança, considerando o processo de alfabetização apenas como aquisição de habilidade motora, enquanto que ao contrário do que acreditam alfabetizar é mais que aprender a grafia das palavras. Aprender a escrever é construir nova inserção cultural, é aprender uma forma de interagir com o meio sob o qual está inserido.
Quando o aluno entra na escola, ele já possui um conhecimento prévio, já traz para a escola uma bagagem de conhecimentos que ele adquiriu no decorrer de sua vida. Por exemplo, quando a criança assimila o nome de qualquer objeto, um conceito, uma cor, ele já está aprendendo.
No entanto, não se pode ignorar de fato o importante papel da escola no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, afinal a escola oferece elementos novos para o aprendizado da criança, quando o professor trabalha na Zona de Desenvolvimento Proximal do aluno.
Kohl (1987), afirma que o processo ensino-aprendizado deve partir daquilo que as crianças já sabem (ZDR) e chegar aos objetivos estabelecidos pela escola, atingindo as etapas não consolidadas (ZDP). Quanto ao papel do professor, ele deve intervir de modo significativo, nas atividades que a criança na consegue desenvolver sozinha, no sentido de auxiliá-las.
Cabe ressaltar, que isso não quer dizer uma intervenção diretiva, onde tudo é controlado e determinado pelo professor. Kohl (1987), faz uma relevante consideração desse aspecto, com o intuito de evitar uma interpretação distorcida da posição de Vygotsky quanto ao papel do professor. Segundo ela,

Embora Vygotsky enfatize o papel da intervenção no desenvolvimento, seu objetivo é trabalhar com a importância do meio cultural e das relações entre os indivíduos na definição de um percurso de desenvolvimento da pessoa humana, e não propor uma pedagogia diretiva, autoritária. (KOHL, 1987, p. 63).

Essa questão nem possui sentido frente à teoria Vygotskyana, afinal esta deixa bem explícita a idéia de reelaboração e reconstrução, por parte dos indivíduos, dos significados que lhe são transmitidos pelo meio, o qual o indivíduo convive.
Outro aspecto importante que podemos destacar como permitido e propiciado pela escola é a interação entre as crianças, o qual é de suma relevância para o desenvolvimento das mesmas, tendo em vista que é a partir da interação com o meio e com outras pessoas que ela aprende.
De modo geral, podemos dizer, embasados na teoria de Vygotsky, que o indivíduo aprende a todo lugar e a todo momento, dentro da escola e fora dela, inclusive nas situações informais.
Contudo, é a interação que o indivíduo estabelece com o meio que pode ser considerada promotora do aprendizado. Aprendizado este que movimenta o processo de desenvolvimento do sujeito.
Nessa perspectiva, o processo de aprendizado, juntamente com o processo de desenvolvimento, constituem o ser humano, através das relações diretas e indiretas mantidas pelos indivíduos no meio em que vivem.
De acordo com Kohl (1987), a linguagem escrita, assim como outras formas de linguagem, é construída socialmente, através da interação dos sujeitos entre si e com o mundo, em um processo contínuo.
Nesse sentido, Vygotsky afirma que a escrita é um sistema de representação simbólica da realidade, a qual medeia a relação dos homens com o mundo. Para ele a escrita é um processo histórico, por isso devemos entender o processo de escrita em sua gênese, antes da criança ingressar na escola e submeter-se ao ensino sistemático da linguagem escrita, entendendo o caminho que ela percorre para aprender a ler e a escrever.

A primeira tarefa de uma investigação científica é revelar essa pré-história da linguagem escrita; mostrar o que leva as crianças a escrever; mostrar os pontos importantes pelos quais passa esse desenvolvimento pré-histórico e qual a sua relação com o aprendizado escolar. (VYGOTSKY, 1998, P. 141).

Rego (1995) nos diz que o aprendizado da escrita, esse produto cultural construído ao longo da história da humanidade, é entendido por Vygotsky como um processo bastante complexo. A complexidade deste reside no fato de a escrita ser um sistema de representação da realidade bastante sofisticado, sistema este que se “constitui num simbolismo de segunda ordem que, gradualmente, torna-se um simbolismo direto” (VYGOTSKY, 1998, p.140). Isso quer dizer que, enquanto símbolos de segunda ordem eles designam sons e palavras da linguagem falada, gradualmente, a linguagem falada desaparece, e a linguagem escrita torna-se um simbolismo direto.
Nessa perspectiva, Vygotsky diz que “a compreensão da linguagem escrita é efetuada, primeiramente, através da linguagem falada” (VYGOTSKY, 1998, p.154), ou seja, para compreender a linguagem escrita, primeiro, deve-se compreender a linguagem falada. Isso porque, o desenvolvimento da linguagem escrita nas crianças se dá a partir do momento que a mesma percebe que além de coisas ela pode também desenhar a fala, ou seja, ela começa a escrever quando ela percebe que a escrita é a representação, o desenho, da fala, e que ela pode desenhar essa fala. “E foi essa descoberta, e somente ela, que levou a humanidade ao brilhante método da escrita por letras e frases” (VYGOTSKY, 1998, p. 153).
Vygotsky, juntamente com seus colaboradores, formula um projeto de pesquisa cujo assunto central era a compreensão dos processos mentais humanos. Dentro de seu projeto foi Luria que, de forma sistemática, estudou a gênese da linguagem escrita na criança, recriando experimentalmente o processo de simbolização na escrita.
Primeiramente, Luria aplicou o seguinte experimento à crianças que não sabiam escrever. Pediu-lhes que escrevessem seis frases que seriam ditas e que as mesmas não as esquecessem, é claro que excedia em muito a capacidade de memória dessas crianças. Posteriormente, davam-lhes uma folha de papel pedindo-lhes que grafassem ou representassem de alguma maneira as frases apresentadas.
A princípio, Luria observou que as crianças de 3,4 e 5 anos de idade, ainda eram incapazes de encarar a escrita como um instrumento, não possuía nenhum significado, sendo este um ato externo à criança, os rabiscos não passavam de uma brincadeira.
Nessa perspectiva, Luria afirma que “nesse estágio de desenvolvimento, na realidade ainda não constituem uma escrita ou mesmo um auxílio gráfico, mas apenas desenhos no papel” (LURIA, 1988, p.156). A primeira forma de escrita para Luria, é quando a criança faz uso, mesmo que de rabiscos, os quais não são diferenciados pela sua forma externa, de mecanismos gráficos como um signo auxiliar da memória, “nele vemos, pela primeira vez, os elementos psicológicos de onde a escrita tirará forma” (LURIA 1988. p. 158). Por isso Luria afirma que a memória é a precursora da verdadeira escrita.
Após essa etapa, os traços e rabiscos são substituídos por figuras e desenhos, os quais, posteriormente darão lugar aos signos. É claro que todo esse processo envolve uma seqüência de aspectos, os quais são formados pela interação da criança com o meio sociocultural, assim como influenciados por ele. “Nesta seqüência de acontecimentos está todo o caminho do desenvolvimento da escrita, tanto na história da civilização como no desenvolvimento da criança” (LURIA, 1988, p. 161).
Através de seu experimento, foi possível a Luria descrever o momento em que se dá exatamente a aquisição da linguagem escrita pela criança, este momento é quando ela percebe, como já foi citado anteriormente, que além de objetos ela é capaz de desenhar a fala, mesmo que através de rabiscos. “O desenvolvimento da linguagem escrita nas crianças se dá, conforme já foi descrito, pelo deslocamento do desenho de coisas para o desenho de palavras” (VYGOTSKY, 1998, p. 153). Contudo, esse processo não é contínuo, ele não se desenvolve em linha reta, como qualquer outra função, o desenvolvimento da escrita depende das relações psicológicas, culturais, sociais, econômicas e políticas.
Então, cabe ao educador buscar conhecer seus alunos, analisar o meio em que eles estão inseridos, as relações que eles estabelecem com esse meio, bem como considerar o conhecimento que esses alunos já carregam e construíram antes de ingressar na escola.
É importante também que o processo de alfabetizar, seja desenvolvido em um ambiente motivador, e que os educadores repesem sua concepção e modo de alfabetizar, não o concebendo apenas como representação pura e simples de letras, dominação do código e decifração do mesmo. Acima de tudo, deve-se alfabetizar letrando, ensinando os indivíduos a ler e a escrever no contexto das práticas sociais.

Referências Bibliográficas
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GÓES, M. Cecília R. de; SMOLKA, Ana Luiza B. A . Criança e linguagem escrita: considerações sobre a produção de texto. In: ALENCAR, Eunice Soriano de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. p. 51-69.
LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In: LÚRIA, A R.; LEONTIEV, A N.; VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 3. ed. São Paulo: Ícone, 1988. p. 143-189.
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PADILHA, Anna Maria Lunardi. Possibilidades de Histórias ao contrário ou como desencaminhar um aluno da classe especial. São Paulo: Plexus, 1997.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995
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