sexta-feira, 1 de abril de 2011

Atualidades: Globalização

Resumo:
  • A formação de um mercado mundial inicia-se em meados dos séculos XV e XVI/ a chegada de Cristóvão Colombo à América (1492) é chamada de primeira globalização

  • O avanço do mercantilismo estimulou a procura de novas rotas comerciais entre Europa, Ásia e África/ riquezas forneceram a base para a Revolução Industrial, desenvolvendo o trabalho assalariado e o mercado consumidor

  • Descobertas científicas e invenções provocaram expansão dos setores industrializados e desenvolveram a exportação de produtos

  • Começaram a surgir no fim do sec. XIX as grandes corporações multinacionais (industriais e financeiras) que irão se reforçar e crescer no sec. XX

- sede: desenvolvimento da tecnologia/filial: produção fabril

- Mão de obra barata/mercado consumidor/matérias-primas baratas e de qualidade/subsídios do governo receptor ou anfitrião facilidade de energia; sistemas de transporte e comunicação (infraestrutura/logística); e isenção fiscal (promove “guerras fiscais”)

  • O mercado internacional atingia a todos os continentes e sua interdependência fica evidente durante a Crise de 1929

  • A integração da economia global acentuou-se nos anos 1990, com o fim do socialismo e a reintegração de seus países no mercado mundial; além da revolução tecnológica (especialmente no setor de comunicações e informática), fazendo com que as trocas de informações e capital tornassem praticamente instantâneas, acelerando a integração das atividades econômicas mundiais (a chamada nova globalização).

  • Neoliberalismo não intervenção do Estado na economia, que deve ser entregue à economia de mercado (a presença do Estado na economia inibe o setor privado e freia o desenvolvimento). Características

- Abertura da economia por meio da liberação financeira e comercial (eliminação de barreiras aos investidores internacionais)/ amplas privatizações/ redução de subsídios e gastos sociais por parte do governo/ desregulamentação do mercado de trabalho, permitindo novas formas de contratação que garantam a redução de custos das empresas

  • Consenso de Washington surgiu em 1989 (reunião do International Institute for Economy)/ governos internacionais e latinoamericanos debatiam diretrizes para que a América Latina conseguisse superar suas crises econômicas (dívida externa elevada, inflação crescente, recessão, desemprego e estagnação econômica) e voltassem a crescer/ o neoliberalismo passa a ser “cobrado” pelo FMI e Banco Mundial em todo o planeta.

  • A OMC (1995) foi criada para facilitar o livre trânsito de mercadorias pelo mundo (eliminando as barreiras e protecionismos) funciona com rodadas de discussões sobre temas que chegam ao fim quando se fecham os acordos

- Rodada Doha foi aberta em 2001 (prevista para encerrar-se em 2006): os desenvolvidos querem maior acesso de seus produtos industrializados aos países em desenvolvimento, por meio da redução de taxas de importações/ já os países em desenvolvimento querem restringir os subsídios (vantagens econômicas) que os governos dos países desenvolvidos dão aos seus produtores, pois essas medidas beneficiam o comércio externo dos desenvolvidos, uma vez que os emergentes são grandes exportadores de matérias-primas (commodities)/ assim formou-se um impasse até hoje não resolvido, mostrando a dificuldade da globalização em beneficiar o conjunto dos países e suas populações.

Obs.: países desenvolvidos X países subdesenvolvidos

Desenvolvidos produtores de tecnologia cara/compradores de matérias-primas baratas

Subdesenvolvidos produtores de matérias-primas baratas/compradores de tecnologia defasada

  • O sistema financeiro internacional apoia-se sobre a liquidez e confiança/ liquidez dinheiro que as instituições dispõem para devolver aos seus investidores cada centavo aplicado a cada momento/ bancos negociam com clientes e com outros bancos e financeiras títulos de dívidas e ações cujos valores são atrelados ao pagamento de empréstimos que espera-se que sejam feitos no futuro/ quando o mercado acredita que essas dívidas serão pagas em tempo, cada investidor define seu grau de segurança nos setores financeiros/ foi essa segurança que foi abalada em 2008, primeiramente nos EUA e, logo depois, no mundo.


  • Crise Econômica Mundial de 2008/09

  • Histórico

  • 2001-03 Banco Central dos EUA (FED) reduziu a taxa de juros básica (de 6,5% para 1,75% a.a.), forçando os demais bancos e financeiras a baixarem suas próprias taxas, incentivando a produção e o consumo/ mercado imobiliário clientes “subprimes” (alto risco/baixo poder aquisitivo/ poucas garantias de pagamento) impulso à construção civil

  • Até 2004 empréstimos pagos em dia/ créditos imobiliários cresciam/ lucro aos bancos e financeiras.

- Securitização negociação de títulos e ações (dos subprimes) a outros bancos/ bolha especulativa títulos negociados com base nos empréstimos subprime tinham o valor original multiplicado várias vezes todo o esquema era baseado na confiança de que os devedores (subprimes) honrariam suas dívidas.

  • 2004-07 elevação da taxa de juros básica do FED (5,25% a.a.)/ objetivo de captar recursos devido ao endividamento dos EUA (guerras do Iraque e Afeganistão – 2001 e 2003)

- Efeito dominó os juros cobrados pelos empréstimos subprime são atrelados à taxa de juros básica, aumentando o valor das prestações dos clientes/ não pagamento da dívida prestações passaram a não caber mais no orçamento/ bancos tomam imóveis (garantias dos empréstimos) dos inadimplentes, recolocando-os à venda/ imóveis dos inadimplentes mais os já a venda: excesso de oferta e pouca procura (preços despencam)

- Queda do valor dos imóveis e inadimplência títulos negociados nas operações de securitização perdem valor rapidamente (prejuízo a bancos e financeiras)

- Resultado: pessoas perdem moradia; indústria da construção diminui; instituições financeiras sem condições de cederem mais empréstimos; e especulação (até que ponto determinado banco ou financeira estava atrelado aos subprimes securitizados)/ queda da bolsa de valores/ estouro da bolha imobiliária.

- Agosto de 2007 o FED e bancos centrais de diversos outros países injetaram centenas de bilhões de dólares do dinheiro público nos bancos e financeiras com problemas (tentativa de evitar a quebra mundial das bolsas de valores).

  • Setembro de 2008 falência do Lehman Brothers, maior banco de investimentos dos EUA/ novo efeito dominó outras instituições financeiras do mundo todo também faliram/ paralelamente à crise, quantidade de dinheiro investido nas subprimes migraram para as commodities (matérias-primas com cotações internacionais de compra e venda fixadas em bolsas de valores/ em dólares) alta procura pelas commodities aumentou a cotação e encareceu os alimentos (mais de 20 países pobres enfrentaram crises alimentares no primeiro semestre de 2008).

  • 2009 crise financeira envolve o mundo inteiro: mesmo empresas não ligadas diretamente com o mercado imobiliário suspenderam as operações de crédito/ indústrias sem crédito pararam de produzir, consumidores pararam de comprar e a economia mundial “emperrou”.

- Países em grande recessão (estagnação econômica): EUA, Coreia do Sul e União Europeia

- Países com recuo menor das atividades econômicas: BRIC (China e Índia ainda com grande crescimento econômico)

PIIGS Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha: economias europeias mais afetadas e mais fragilizadas devido à crise/ endividamento alto, queda da produção, desemprego e recessão.


  • Crise econômica no Brasil

  • Em 2008, a economia brasileira cresceu apenas 5,1% Em 2009 houve queda de 0,2%

- Mundo (valores aproximados/2009): -1% EUA (-2%); Alemanha e Japão (-5%); China (+8%)

  • Até setembro de 2008, o Brasil estava em forte crescimento, com o PIB subindo cerca de 5% o país contava com estabilidade econômica e facilidade de acesso a crédito, impulsionando a demanda por produtos brasileiros no mercado externo.

  • Com o crescimento da crise mundial, houve forte redução de crédito, diminuindo o consumo interno; associado à grande redução da compra de produtos brasileiros no exterior; forçando às indústrias a produzirem menos e gerando desemprego

  • O principal responsável pelo mau desempenho da economia brasileira foi o setor industrial, que registrou só no quarto semestre de 2008 uma queda de 7,4%; enquanto que a agropecuária e serviços caíram 0,5 e 0,4% respectivamente.

  • Para enfrentar a crise, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros (SELIC), facilitando o financiamento da indústria, redução de impostos (como o IPI Impostos sobre Produtos Industrializados) para automóveis, motos, eletrodomésticos e materiais para a construção segurando o nível de produção e consumo internos.

  • O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comercio (Mdic) informou que o superávit do comércio externo brasileiro de 2009 foi de US$ 25,3 bilhões, sendo 1,6% superior ao de 2008 (US$ 24,7 bi) e acima das expectativas, que eram de S$ 20 bi (apesar da crise, o Brasil vem apresentando balanças comerciais favoráveis anuais desde 2001) com a crise, a Ásia foi a única região que aumentou suas importações de produtos brasileiros, fazendo com que a China passasse a ser a grande parceira econômica brasileira, superando a Europa, Japão e EUA.


Principais parceiros econômicos do Brasil (2009)/ em bilhões de dólares

País

Total

Exportações

Importações

China

36,1

20,2

15,9

EUA

35,9

15,7

20,2

Argentina

24,1

12,8

11,3

Alemanha

16,0

6,2

9,9

Japão

9,6

4,3

5,4


  • Sinais de melhoria a indústria, principal atividade brasileira em queda em 2009 (-6,4%), vem apresentando significativa melhoria, chegando a fechar no primeiro trimestre cerca de +18% economistas apontam para crescimento do PIB para cerca de 5,5% (em 2009 foi de -0,2%); sendo que os mais otimistas acreditam em até 6%


  • Desconcentração industrial (desconcentração concentrada) no Brasil

Nos últimos 20 anos, vem ocorrendo uma desconcentração industrial do Sudeste do país, com o aumento dos parques industriais em várias outras áreas.

Motivos:

  • Incentivos fiscais (criação planejada de polos de desenvolvimento industrial, como a Zona Franca de Manaus)

  • Modernização dos transportes e informação (garantia da eficiência da produção e rapidez para a entrega dos produtos)

  • Estrangulamento estrutural das grandes metrópoles brasileiras (que passam a reduzir seu crescimento ao mesmo tempo que as médias e pequenas metrópoles começam a acelerar seu crescimento)

  • Crescimento da mão de obra qualificada fora das grandes metrópoles e da região Sudeste

  • Deslocamento de empresas para perto de fornecedores de matérias-primas (permanecendo próximas ao mercado consumidor)


  • Produção petroleira

  • Campo petrolífero de Tupi (petróleo leve/ alta qualidade) na bacia de Santos (SP) “descoberto” em 2007 a 5 km de profundidade do solo oceânico (mais importante, além de jubarte, júpiter e carioca/ mais de 30 poços já foram perfurados)/ RJ: aproximadamente 65% da produção nacional (reservas aproximadas de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo; não considerando as novas descobertas do Pré-sal)

Obs: a Petrobras explora a camada de pré-sal desde 2005 as reservas descobertas em 2007 possuem mais qualidade e quantidade (consolidação da autossuficiência na exploração do produto)

  • Pré-sal camada de reservatório de petróleo e gás natural depositado há mais de 100 milhões de anos, antes da camada de sal do fundo do oceano e durante a separação dos continentes africano e sul americano que, no Brasil, se extende do ES a SC (200 Km de largura e 800 Km de extensão) e está situado na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira (aproximadamente 300 km da costa), em uma profundidade de 5 a 7 km do leito do oceano.

  • ZEE 200 milhas marítimas a partir da costa cuja utilização dos recursos naturais são de responsabilidade, no caso, do Brasil (1 milha náutica ou marítima = 1,852km/ 1 milha terrestre = 1,609344 km)/ZEE 370,4 km.

  • Obs2.: os maiores reservatórios de petróleo no brasil situam-se nas plataformas continentais (relevo oceânico)

  • Obs3.: autossuficiência: o Brasil possui apenas a autossuficiência na extração do petróleo, mas não no seu refino.

  • Obs4.: ainda não se sabe ao certo quanto petróleo temos com essas novas jazidas, mas calcula-se, no mínimo, 50 bilhões de barris (as reservas atuais são de aproximadamente 12,2 bilhões). Será suficiente para elevar o Brasil entre as 10 maiores reservas petrolíferas do mundo (atualmente, ocupamos a 16ª colocação).

  • Lei do Pré-sal (31/ago/2009): comissão interministerial apresentou ao Congresso Nacional quatro projetos de lei/ sobre o petróleo (modificação das leis atuais, vigentes desde 1997)

- Empresa, companhia ou consórcio continuam assumindo os riscos de exploração e em caso de sucesso, seus custos são ressarcidos em barris de petróleo, mas seus lucros são repartidos entre a companhia e a União (royalties)

- Mesmo para licitações concedidas a consórcios privados, a Petrobras terá uma participação mínima de 30%

- Petrobras capitalizada em mais de R$ 100 bi emissão de mais ações/ maior capacidade de investimentos

- Prevista a criação de uma nova estatal, a Petro-Sal para gerir as licitações e os contratos de partilha na exploração do reservatório. A Petrobras poderá assumir, sem licitações, a exploração em locais estratégicos e irá controlar todos os outros blocos de companhias ou consórcios de exploração de petróleo nacional.

- O Estado e empresas dividirão a produção de óleo e gás, permitindo à União capturar a maior parte da riqueza gerada com a renda do petróleo (Ibsen Pinheiro/uma das maiores reservas do mundo/alto potencial e baixo risco para os investidores)

- Criação do Novo Fundo Social (NFS) investirá os novos recursos obtidos pelo petróleo no Brasil e exterior (evitar excesso de moeda estrangeira no Brasil)/ parte dos investimentos serão aplicados em programas sociais, inovação científica e sustentabilidade ambiental

- Royalties compensação financeira que as diversas empresas precisam pagar ao governo para explorarem, no caso, o petróleo brasileiro/ todo petróleo em território brasileiro pertence à União enquanto estiver no subsolo e a companhia que receber a concessão para a exploração assume todos os riscos e custos da atividade, pagando royalties e impostos (Petrobras deixou de ter exclusividade desde 1997/ perda do monopólio)/ concessões promovidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em leilões/ idéia inicial partilha igual para todos os Estados (produtores ou não) proposta recusada pelos governadores do Rio de Janeiro (Sérgio Cabral), do Espírito Santo (Paulo Hartung) e de São Paulo (José Serra).


  • Matriz energética (Brasil e mundo)

  • Unidade de medida Tonelada Equivalente de Petróleo (tep): 1 tep = 10 milhões de Kcal

  • Matriz mundial dominada pela queima de combustíveis fósseis/ máquina a vapor impulsionou a industrialização da Revolução Industrial do sec. XVIII; com grande utilização do carvão mineral/ início da exploração do petróleo do final do sec. XIX acelerou a economia mundial do sec. XX (petróleo é a fonte primária energética mais utilizada no mundo inteiro ótima relação custo-benefício (exige muitos investimentos, mas gera alta lucratividade)/ petróleo libera praticamente o dobro da energia do carvão mineral

  • Fragilidade

- Primeiro Choque do Petróleo de 1973 diminuição da produtividade e aumento do preço do petróleo pela OPEP (300%)

- ECO 92 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente) alerta sobre o aquecimento global devido à queima de combustíveis fósseis e alta concentração de CO­­2 na atmosfera/ diminuição do volume nas jazidas de petróleo e novo aumento de preço aumento pela demanda de gás natural na Europa, EUA e Brasil (gasoduto Bolívia-Brasil)/ aumento menos expressivo de hidrelétricas

  • Matrizes balanço anual feito pela Agência Internacional de Energia (AIE)

- recursos primários: petróleo, carvão mineral, lenha, cana de açúcar, mamona, urânio, água, vento...

- recursos secundários: óleo, gasolina, diesel, biodiesel, etanol, eletricidade, carvão vegetal (produzidos a partir dos primários)...

Obs.: grande característica das matrizes energéticas é sua lenta velocidade de mudança investimentos em infraestrutura muito elevados e demorados (evolução do etanol no Brasil 30 anos)

- Energia renovável recursos que podem ser repostos, pela natureza ou Homem

- Energia não renovável reservas limitadas e que não podem ser repostas (urânio e combustíveis fósseis)

- Energia sustentável encontra-se disponível para o uso ao longo do tempo, sem prejudicar as gerações futuras

  • Matriz brasileira a mais equilibrada dentre as grandes nações do mundo: 47,3% de fontes renováveis e 52,7% de não renováveis (mundo: 12,7%/ 30 maiores economias do mundo: 6,7% de energia renovável)

- Fontes mais utilizadas petróleo (37,8%); cana de açúcar (18,1%); hidráulica (15,7%); lenha e biomassa (13,9%); gás natural (8,7%); carvão mineral (4,8%); nuclear (1,4%)

- Outras nações EUA (84% não renovável/ tentativa de diminuição desse valor para 78% até 2035); UE (92% não renovável); Reino Unido (97% não renovável); Portugal (80% não renovável/ importa 82% de toda a energia que consome); França (93% não renovável/ importa 50% de toda a energia que consome/84% de tudo que produz provem da energia atômica)/ Bélgica (97% não renovável/ importa 90% e energia atômica equivale a 88% de tudo que produz).


  • Desenvolvimento

  • País subdesenvolvido típico: baixo PIB/baixos índices sociais/dependência do setor primário


  • País rico: alto PIB G20 (20 maiores economias do mundo/90% do PIB mundial): EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá, China, Brasil, Índia, Rússia, Austrália, África do Sul, Turquia, Arábia Saudita, Argentina, México, Coreia do Sul, Indonésia e União Europeia./ G5 do CS da ONU: EUA, França, Inglaterra, China e Rússia (URSS)/G4 do CS da ONU: Brasil, Índia, Alemanha, Japão (propõem a criação de outras 6 vagas de membro permanente do CS, sendo 2 de africanos)/ G5 dos emergentes (quando comparados com o G8): Brasil, Índia, China, México e África do Sul/ G7: EUA, Japão, Alemanha, Itália, Inglaterra, França e Canadá (G8: G7 + Rússia)


  • País industrializado: dependência dos setores secundário e terciário da economia


Setores da economia

  • Primário: agropecuária, extrativismo animal e vegetal (matérias-primas)

  • Secundário: todo tipo de indústria e extrativismo mineral (indústrias de base)

  • Terciário: comércio e prestação de serviços setor hipertrofiado

  • Quaternário: pesquisas científicas avançadas

  • Quinquenário: produção de tecnologia de ponta


  • País desenvolvido: alto PIB/bons índices sociais/setores quaternário e quinquenário


  • País em desenvolvimento ou emergentes: países subdesenvolvidos que conseguiram a industrialização e pretendem ser desenvolvidos/ mesclam características de desenvolvidos e subdesenvolvidos


  • Divisão socioeconômica do globo

Países do Sul todos os subdesenvolvidos, mesmo ao norte do Equador

Países do Norte todos os desenvolvidos, mesmo ao sul do Equador (Austrália e Nova Zelândia)


  • Desuso” dos termos 1º, 2º e 3º mundos 1º mundo/desenvolvidos/países do norte 3º mundo/subdesenvolvidos/países do sul

- 2º mundo: “extinto” após o fim da URSS em 1991 (formação da CEI capitalização da economia/Estônia, Letônia e Lituânia nunca fizeram parte, e Geórgia saiu e 2008)

  • Resíduos socialistas: China (país socialista de mercado)/ Cuba (tendências capitalistas de Raul Castro/diminuição do embargo econômico)/ Coreia do Norte (considerado o país mais fechado do mundo/ameaça de bombardeios à Coreia do Sul, inclusive com armamento nuclear, para conquistar barganhas econômicas no mercado internacional)

  • Negociações entre Cuba e EUA

  • Abril de 2009: aproximação de EUA e Cuba suspensão das restrições de viagens de cubanoamericanos ao país de origem (antes só poderiam ir de 3 em 3 anos com permanência máxima de 14 dias)/ suspensão do limite de remessas financeiras (antigamente restritas a 1,2 mil dólares por ano)/ liberação de remessas de celulares, antenas de TV, computadores e autorização de empresas de telecomunicação dos EUA atuarem em Cuba.

  • Maio de 2009: negociação sobre a imigração e visita de cubanos aos EUA/ possibilidade de vôos comerciais entre as duas nações Obama pede gesto de boa vontade dos cubanos: gostaria que os presos políticos fossem libertos (200 presos/opositores de Fidel Castro) Raul Castro respondeu estar disposto a conversar sobre todas as questões com os EUA, incluindo direitos humanos e liberdade de imprensa Fidel Castro declarou logo após que o irmão interpretou mal e que Cuba não está disposta a liberar os dissidentes.

  • Junho de 2009: países da OEA decidiram reintegrar Cuba no grupo (fora desde 1962 embargo econômico/crise dos mísseis), dependendo da adequação do país aos “princípios da organização”


  • BRIC (economista Jim O’Neil/banco Goldman Sachs/EUA/2001)

  • Emergentes de maiores potenciais de crescimento cujos investimentos produtivos e especulativos trariam mais rentabilidade/ mais próximos do desenvolvimento/ todos fazem parte das 10 maiores economias do mundo/ considerados como potências regionais (exceto China, que hoje é tida como potência mundial)

  • Brasil: principal exportador de commodities/descobertas do pré-sal dão a expectativa de que o país torne-se também uma grande potência energética/à medida que busca sua maior participação na economia global, o país também busca maior projeção política um dos líderes para a reforma do CS da ONU (G4); chefe desde 2004 da missão de paz e mediador da guerra civil do Haiti; tentativa de mediador do impasse nuclear (“o que defendemos para nós, defendemos para os outros”) e votar contra as sanções ao Irã (também foi contra os interesses dos EUA em não reconhecer o resultado das eleições em Honduras de novembro de 2009)

- agronegócio: cadeia produtiva que abrange desde as fábricas de tratores, adubos e rações; à agropecuária; industrialização dos alimentos; e logística abrange aproximadamente 26,5% do PIB e 36,3% das exportações/ enfrenta juros altos, instabilidade no câmbio e carências na infraestrutura dos transportes (rodovias) agroenergia: produzidos a partir dos produtos ou resíduos do agronegócio, com crescimento no setor a longo prazo, trazendo vantagens por serem menos poluidores e renováveis (etanol, biomassa, biodiesel, biogás...)

Obs.: terremotos do Haiti (7 pontos na escala Richter) e Chile (8,8 pontos) em 2010 movimentação das placas tectônicas (12 grandes placas e outras 20 menores)/apesar de ter sido mais forte no Chile, o Haiti tem mais problemas de recuperação devido sua economia (país mais pobre da América)


Rússia: capitalização da economia a partir do governo Mikhail Gorbatchev (1985 – glastnost e perestroika), acelerado por Boris Yeltsin fim da URSS e criação da CEI, que garante a capitalização da economia após a Guerra Fria, ao mesmo tempo que consegue manter a base da dominação soviética na área de sua influência desde o império russo (vê o estreitamento das relações entre os demais países da CEI com os EUA e a tentativa de ingresso na OTAN como ameaça)/acordo de desarmamento nuclear com os EUA em 2010 (redução das ogivas dos dois países para no máximo 1550/máximo de 800 por país)/ foi o país do BRIC mais atingido pela crise econômica (PIB de -5% em 2009)

- Guerra da Geórgia: Disputa pela Ossétia do Sul, província da Geórgia com pretensões separatistas (desejo de reintegrar à Ossétia do Norte, situada na Rússia)/ Ossétia do Sul e Abkházia (outra Província separatista) lutam pela independência desde 1990/Ataque do exército da Geórgia à Ossétia do Sul com resposta russa, que invadiu a Ossétia e Abkházia, com declaração unilateral da independência das duas

- Ucrânia: afinidades históricas com o governo russo, mas as eleições de 2004 garantiram um governo pró-ocidente com pretensões de ingressar na OTAN (assim como a Geórgia)/em 2006 e 2009, a Rússia cortou o fornecimento de gás para a Ucrânia (cujos gasodutos também fornecem 25% da energia da UE)/novas eleições de 2010 elegeram Viktor Yanukovych, que retomou parceria com a Rússia, aprovou lei que proíbe a Ucrânia de ingressar na OTAN e fechou um acordo de permanência da frota russa no porto ucraniano no mar Negro por mais 25 anos; em troca consegui desconto no fornecimento de gás (os gasodutos também tem muita importância na Chechênia, que também busca sua independência reprimida pela Rússia).


  • Índia: crescimento acelerado apoiado pelo setor de pesquisas e desenvolvimento de tecnologia de ponta (softwares/informática/farmacêutica/fibras óticas e satélites)/em 2008 enviou à lua sua primeira espaçonave (Chandryaan-1/não tripulada)/em 2009 entrou em operação seu primeiro submarino nuclear/herança colonial britânica bom sistema de ensino com investimento em setores educacionais/ disputa o controle da Caxemira (maioria muçulmana) com o Paquistão (independente da Índia em meados de 1947, quando a Índia conquistou a independência da Inglaterra, que apoiou o surgimento do Paquistão/Índia é de maioria hindu, já o Paquistão é de maioria muçulmana)/durante a crise de 2009, fechou o ano com crescimento de +5% no PIB


  • China: com Deng Xiaoping, em 1976, a China deu início a uma série de reformas, criando as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) ou Baby Dragons, promovendo a capitalização da economia/é o único país socialista de mercado do mundo (economia capitalista e governo socialista)/investimentos estrangeiros e mão de obra barata e abundante (1,3 bilhões de habitantes), com subsídios do governo às indústrias estrangeiras deixou de ser um país agrícola atrasado para ter a 2ª maior produção industrial do mundo, atrás dos EUA, e crescimento médio de 10 a 11% a.a. nos últimos 10 anos/ desde 1978, a China já tirou 500 milhões de habitantes da pobreza absoluta, mas ainda faltam 135 milhões abaixo da linha de pobreza (menos de 1 dólar ao dia)/ a renda média dos 10% mais ricos é 12 vezes maior que os 10% mais pobres/ a China possui base energética voltada para o carvão mineral (70,6%) e petróleo (18,6%), contribuindo para 20,2% das emissões de poluentes estufa (7,55 milhões de toneladas de CO­2 em 2008, contra 5,69 dos EUA e 3,28 da UE).

- Taiwan: Desde 1949, as forças derrotadas por Mao Tsé-tung refugiaram-se em Taiwan ou ilha de Formosa, estabelecendo um governo próprio capitalista/ China considera Taiwan como Província rebelde e ameaça entrar em guerra, caso formalize a independência/ com a entrada da China na ONU em 1971, Taiwan saiu do grupo e cortou laços econômicos com quase todo o globo/ juntamente com Hong Kong, Coreia do Sul e Cingapura, Taiwan é um dos quatro Tigres Asiáticos Iniciais

- Tibete: território budista autônomo, anexado pela China em 1950, resultando no exílio de Tenzin Gyatso (o 14º Dalai-Lama)/ nos jogos olímpicos de 2008, protestos contra o domínio chinês levaram à pior onda de violência em 20 anos.


  • Conselho de Segurança da ONU

  • Países pouco afetados durante a crise de 2008 China, Índia e Brasil (potências emergentes) 15% do PIB mundial

  • Destaques do BRIC correspondem a taxa de crescimento econômico global de 61% (projeção)/ discussões da Rodada Doha (não finalizada pelas pressões de Brasil, Índia e Argentina contra os subsídios dos europeus e, principalmente, dos EUA)/ participação do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo, que correspondem a cerca de 90% da economia mundial), quase tão significativo quanto os fóruns do G-8/ exigências nas reformas do FMI, Banco Mundial e CS da ONU.

  • CS da ONU Possui cinco países membros permanentes: os vencedores da 2ªGM (Inglaterra, EUA, França e URSS/Rússia) e a China poder de veto/ e outros dez países membros rotativos, com mandato de 2 anos (Brasil participa atualmente, que é seu 10º mandato)

  • Com o fim da Guerra Fria e da bipolaridade (Nova Ordem Mundial), a divisão do poder do CS da ONU vem enfrentando desequilíbrio: Japão e Alemanha estão entre as economias mais ricas do mundo, mas por terem perdido a guerra, não participam das principais decisões/ Índia e Brasil, entre as principais economias atuais (e 2ª e 5ª maiores populações do mundo) também almejam entrada como membros permanentes.


  • Educação no Brasil

  • Pela primeira vez na história nacional, a taxa de alfabetização passou os 90%, mas precisa melhorar muito seus índices de repetência e atraso escolar/ a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) classifica o Brasil com Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) médio

  • A população absoluta analfabeta só parou de crescer nos anos 1980/ apesar da redução da taxa de analfabetismo do país ser reduzida a 10%, esse contingente é praticamente o mesmo desde os anos 1940

  • O Programa Internacional de Acompanhamento de Alunos (Pisa – sigla em inglês) avalia o conhecimento e a capacidade de leitura dos estudantes dos ensinos fundamental e médio/ no seu nível 1, estão aqueles que só conseguem achar uma informação explícita em um texto, já no seu nível 5, os alunos conseguem avaliar criticamente os textos, elaborar hipóteses e lidam com conceitos que contrariam suas expectativas/ nessa avaliação, um quarto dos brasileiros nem sequer conseguiram alcançar o nível 1


  • Clima e vegetação no Brasil

  • Maritimidade influência do oceano sobre as massas de ar, que serão sempre úmidas.

  • Continentalidade influência do continente sobre as massas de ar, que podem ser secas ou úmidas (se formadas sobre florestas).

  • Latitude quanto maior a latitude, menor a temperatura.

  • Altitude quanto maior a altitude, menor a temperatura, mesmo que em ambientes de baixa latitude.

  • Massas de ar porção limitada de atmosfera, que possui características próprias de pressão, temperatura, umidade, velocidade, direção e densidade. Quando uma massa de ar aproxima-se de algum lugar, denominamos de Frente (quente ou fria).

  • Lei dos ventos os ventos sopram das áreas de alta pressão (locais frios, como os polos) para as áreas de baixa pressão.

  • Chuvas possuem três tipos básicos:

  • Frontal: encontro de duas massas de ar de temperaturas diferentes, onde a fria empurra a quente para cima.

  • Orográfica ocorre com a elevação da massa de ar quando sobe um relevo (planalto). A elevação provoca a condensação e chuva.

  • Convectiva ascensão do vapor d’água, que ao elevar-se condensa-se e chove.

  • Clima equatorial presente na região norte brasileira, abrangendo também quase todo o Mato Grosso (MT) e o oeste do Maranhão (MA). Caracterizado pela grande pluviosidade e elevadas temperaturas durante o ano. Possui baixa amplitude térmica. Floresta equatorial é a floresta Amazônica, que é latifoliada, perenifólia e latifoliada (mesma abrangência do clima equatorial); sendo que o oeste do MA possui uma variação dessa floresta que é uma transição para a Caatinga, que é a Mata dos Cocais.

Obs.: arco do desflorestamento é o nome da área da Floresta Amazônica que é permitido o desmatamento (legal), necessário para aumentar as fronteiras agrícolas e situa-se entre as divisas da Região Norte com as Regiões Nordeste e Centro Oeste.

  • Clima tropical predominante no território brasileiro, abrangendo todo o centro do país, mais o leste do Maranhão, Piauí, Minas Gerais e oeste da Bahia. Suas variações são:

  • Clima tropical típico ou alternado ou semiúmido, com duas estações bem definidas: o inverno seco e o verão chuvoso, cuja vegetação principal é o Cerrado (adaptada para as estações secas), sendo que o Pantanal é um complexo (Cerrado, florestas e campos);

  • Clima tropical de altitude, presente nos planaltos dessas áreas e próximas ao litoral (podem conter Mata Atlântica), que possuem temperatura mais amena e mais chuvas ao longo do ano;

  • Clima tropical atlântico ou litorâneo ou marítimo, presente no litoral brasileiro até o trópico de capricórnio, com maiores regimes de chuva devido à maritimidade (Mata Atlântica); e

  • Clima tropical semiárido, presente no Sertão nordestino, caracterizado pela alta temperatura e baixíssimo índice pluviométrico (chuvas mal distribuídas durante o ano), sua vegetação principal é a Caatinga (xerófita).


  • Clima subtropical: um tipo de variação do clima temperado, logo após o trópico de capricórnio. A quantidade de chuvas varia muito durante o ano, mas o inverno é bem frio e o verão é quente. Suas vegetações predominantes são a Mata Atlântica, a Mata de Araucárias e os Pampas.



  • Geografia do Rio de Janeiro

  • Relevo e clima

O relevo do rio de janeiro é subdividido em 2 Região Serrana (Planalto ou Serra Fluminense) e Baixada Fluminense e maciços litorâneos (formações rochosas); dispostas paralelamente ao longo da costa.

Região Serrana (planaltos/+ de 200m de altitude) limite: serra da Mantiqueira (SP/RJ/MG). Clima tropical de altitude (verões amenos e invernos frios e secos)/Serra da Mantiqueira/Maciço do Itatiaia/Pico das Agulhas Negras (2791m).

Baixada Fluminense (planície/sopé da região serrana) acompanha o litoral (50% do território do Estado)/ clima tropical (típico/alternado/semi-úmido) e tropical marítimo (oceânico ou atlântico) no litoral (baixada litorânea/verão e inverno moderados/maritimidade)/ Maciços da Tijuca ou da Carioca (Pico da Tijuca 1022m); da Pedra Branca (Pico da Pedra Branca 1024m) e o de Gericinó (Pico do Guandu 900m)/maciços também são chamados de morros testemunhos ou planaltos residuais, todos esses exemplos situam-se na Capital.

Obs.: Corcovado (704m), Pão de Açúcar (395m) e Pedra da Gávea (842m) situam-se no Maciço da Tijuca.

Pico

Altura

Município

Agulhas Negras

2.791 m

Itatiaia

Pedra dos Três Picos

2.310 m

Teresópolis/Nova Friburgo

Pedra do Sino

2275 m

Teresópolis

Pico do Macela

1.840 m

Parati

Obs2.: A Serra da Mantiqueira recebe nomes locais, como serra dos Órgãos e a da Bocaina. As baixadas, embora tenham o nome genérico de Baixada Fluminense, são mais conhecidas pelas suas denominações locais: Baixada dos Goytacazes (ou Campista), Baixada dos Rios Macaé e São João, Baixada da Guanabara e Baixada de Sepetiba. Normalmente, a denominação Baixada Fluminense fica restrita à porção do território que abrange os Municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti. Os maciços litorâneos são formações rochosas que surgem ao longo da costa, nas áreas de baixada, desde Cabo Frio até a Baía de Guanabara. No planalto do Itatiaia são registradas as temperaturas mais baixas do Estado (já houve a ocorrência de precipitação de neve no Pico das Agulhas Negras).


Mares de Morros é uma denominação criada pelo geógrafo francês Pierre Deffontaines (1894/1978) e consagrada pelo geógrafo brasileiro Aziz Ab'Saber, que se utilizou dessa expressão para designar o relevo das colinas do Planalto Atlântico (de SC a BA). São consideradas feições convexas também chamadas de "meias-laranjas" (devido ao formato arredondado dos morros ao seu redor).

  • Região metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ/A Grande) clima: tropical semi-úmido (verão quente e chuvoso/inverno ameno e seco) e tropical marítimo (verão e inverno moderados/maiores índices de chuva/maritimidade) corresponde ao município do Rio de Janeiro e demais áreas circunvizinhas/adjacentes/periféricas. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi criada em 1974 (após a fusão entre os Estados da Guanabara e RJ) pela Lei Complementar nº 20 de 1º de julho. Era formada originalmente por Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá. Posteriormente, os municípios Petrópolis (1993), Itaguaí (julho de 2002), Mangaratiba (julho de 2002) e Maricá (outubro de 2001) foram excluídos. Em outubro de 2009, Itaguaí foi novamente incluído, estabilizando o número de municípios em 18. Mesmo com essas alterações, o IBGE continua a incluir os municípios de Mangaratiba e Maricá na RMRJ.

Normalmente destacam-se geograficamente a região metropolitana do Rio de Janeiro da região da Baixada Fluminense, devido sua importância político-econômica ser bem maior do que as demais áreas urbanas tanto da Baixada quanto da Serra Fluminense, mas de acordo com o RELEVO, essa região metropolitana pertence à Baixada.

Obs.: metrópole, em geografia (conceito atual), significa cidade-mãe ou cidade mais importante de algum lugar (de acordo com o IBGE, cidade é qualquer comunidade urbana com sede de município, qualquer que seja seu número habitacional; e todo município é formado, no mínimo, pela Prefeitura e pela Câmara Municipal/uma cidade também pode ser chamada de “urbe”).

  • Histórico econômico

  • São Sebastião do Rio de Janeiro (fundada em 1565/Estácio de Sá/Capitania Real do Rio de Janeiro);

  • Sede do Vice-reino do Brasil em 1763 (algo como a Capital da colônia)/queda da economia açucareira nordestina/avanços da produção agropecuária do Rio de Janeiro e extração do ouro em MG, escoado para Portugal pelo porto do Rio de Janeiro;

  • Chegada da Família Real portuguesa em 1808: reformas estruturais e urbanas (transferência de diversos órgãos de administração pública e justiça), fundação do Banco do Brasil (1º banco do país), da Gazeta do Rio de Janeiro (Imprensa Régia) e da Academia Militar das Agulhas Negras (na época, Academia Real Militar).

  • Município Neutro em 1834 (“ensaio” para o que seria um Distrito Federal);

  • 1850: fim do tráfico negreiro, apoiado pela Inglaterra (maior potência econômica da época). Resultou na necessidade de incentivo à imigração livre de mão de obra barata Europeia (não acabou com a escravidão/foi a primeira das “leis abolicionistas”).

  • 1888: abolição da escravidão e início do declínio da aristocracia cafeeira (acelerada pelo empobrecimento dos solos) e um dos fatores do processo de favelização do Rio de Janeiro;

  • Capital da República em 1889: Estado da Guanabara (Distrito Federal)/Estado do Rio de Janeiro passou a ter a cidade de Vila Real de Praia Grande (Niterói) como sua capital. motivos: expansão da economia cafeeira/destaque político-econômico dos barões do café (ouro verde) resultando na prosperidade para a região (exemplificada pela construção de unidades de ensino e início de pequenas atividades industriais, além da melhoria dos portos);

  • 1ª Guerra Mundial (1914/18)/Crise de 1929/Depressão dos anos 30/2ª Guerra Mundial diminuição do mercado consumidor do Café e necessidade de mudança na matriz econômica brasileira (economia fundamentada na produção cafeeira quase que exclusivamente);

  • Getúlio Vargas (1930/45 e 1950/55)

I–) incentivo às indústrias de base: Petrobrás (1953); Companhia Siderúrgica Nacional (CSN/1941); Conselho Nacional do Petróleo (CNP/1938); e Companhia Vale do Rio Doce (Vale/1942).

- Indústrias de base: fazem a 1ª transformação da matéria-prima (inclusive o extrativismo mineral) e seus produtos serão vendidos a outras indústrias. Tratava-se da chamada substituição de importações (substituição de um produto similar que seria importado por um de origem nacional, que possui menor qualidade, mas melhor preço).

II–) limitação às importações (necessidade de comprar menos/vender mais).

- Garantia de balança comercial favorável (lucro/superávit) exigência do FMI (Fundo Monetário Internacional) toda nação, ao pedir empréstimos ao FMI precisa garantir o pagamento das dívidas. Quando suas finanças não conseguem compor os valores dessas dívidas (balança comercial desfavorável/dívida ou déficit), é necessário investir menos em setores sociais (educação, segurança, saúde...).

III–) desvalorização da moeda (Real/Réis) e criação do Cruzeiro (recuperação econômica/cada mil réis = 1 cruzeiro).

- Devido à falta de mercado consumidor do café brasileiro, o país passa a investir maciçamente na substituição de importações. Boa parte das nossas áreas industriais foram iniciadas a partir do lucro conseguido com o café e, principalmente, através de empréstimos externos (principalmente com o FMI).

  • 1937: Ernani do Amaral Peixoto (genro de Vargas): incentivo ao desenvolvimento industrial com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN/Volta Redonda), expansão da malha rodoviária e criação da Fábrica Nacional de Motores (FNM/Duque de Caxias);

  • 2ª Guerra Mundial (1939/45) leve barateamento da tecnologia (defasada) e maior impulso na industrialização brasileira (mais investimentos nas indústrias de base e substituição de importações, característica presente em vários outros países de industrialização tardia que também “começaram” seus grandes investimentos nesse período, como México, Argentina, Chile, China...);

  • 1947: Edmundo de Macedo Soares e Silva: construtor da usina hidrelétrica de Volta Redonda, que reorganizou a administração e as finanças estaduais, bem como continuou o incentivo à industrialização e à produção agropecuária.

  • Incentivo às multinacionais do período JK (1956/61) Fatores da localização geográfica das indústrias: mão de obra barata; matérias-primas baratas e de qualidade; mercado consumidor e subsídios do governo (energia, transporte, isenção tributária...).

- Plano de Metas/1956 ”50 anos em 5”: permitiu a abertura da economia brasileira às multinacionais. Com isso, várias indústrias automobilísticas “entraram” no país; além de expandir as indústrias navais, de base e a construção de grandes hidrelétricas (FURNAS-MG-1963/evitou um colapso energético na déc. de 1960) proporcionou acelerado crescimento econômico para o país na época.

- Multinacionais ou transnacionais: possuem sede em um país de origem (desenvolvimento de tecnologia) com filiais em vários outros países (fabricação do produto em si);

  • Até o Golpe de 1964: os governos estaduais procuram dinamizar a economia fluminense, reformando a estrutura do estado, organizando sua educação superior (cria-se em 1960 a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, posteriormente Universidade Federal Fluminense) e melhorando a infra-estrutura elétrica (é desse período a criação das Centrais Elétricas Fluminenses/CERJ); tanto das cidades do RJ quanto de Niterói;

  • Após o Golpe de 1964: Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro: ponte Rio-Niterói (Presidente Costa e Silva) e Usina Nuclear de Angra dos Reis;

  • Milagre econômico (Emílio Garrastazu Médici 1969/73): Período de acelerado crescimento econômico brasileiro (média de 10% a.a. de crescimento do PIB) baseado no “tripé da economia”: substituição de importações, indústrias de base e recursos externos (empréstimos).

- Chegou ao fim devido à Crise do Petróleo de 1973 os grandes produtores (OPEP) reduziram a produção e aumentaram o preço do barril de petróleo (+ de 300%) barril de petróleo cru estadunidense = 42 galões estadunidenses ou 158,987294928 litros/Barril de petróleo cru britânico ou imperial = 35 galões britânicos (imperiais) ou 159,11315 litros barril EUA US$ 80,61/Londres US$79,62 (cotação em 24/03/2010). Esse crescimento econômico também foi responsável pela (maior) concentração de renda e aumento da pobreza (comum no Brasil desde os tempos coloniais/herança colonial).

  • 1974: fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro (Guanabara tornou-se o municipio do Rio de Janeiro/deixa de ser município neutro).

  • Governador Leonel de Moura Brizola (1982/1º mandato): varguista (populista)/ amparo às comunidades carentes/construção do Sambódromo e início dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs/ idealizadas pelo professor Darcy Ribeiro e projetadas por Oscar Niemeyer);

  • Governador Leonel de Moura Brizola (1990/2º mandato): conclui os CIEPs, constrói a linha vermelha, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), amplia o sistema de abastecimento hídrico do Guandú e dá início ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara.


Restingas: vegetação herbácea e/ou herbáceo-arbustiva que margeia as praias (vegetação de praia ou dunas) ou surgem entre os “cordões arenosos” (possuem função ambiental de fixadoras de dunas e mata de encosta).

Manguezais (mangues): ambientes de transição entre o oceano, rios e continente, caracterizado pelas árvores de raízes longas e solo lamacento. Também é chamado de berçário, pois espécies de seres vivos tanto do rio quanto do mar se reproduzem nesse ambiente (amplamente devastado no território brasileiro).

Predomínio da Mata Atlântica (floresta tropical) cobre apenas 10% do território do Estado/ devastação: exploração da madeira e agropecuária extensiva desde o período colonial; indústrias (área e matérias-primas); crescimento urbano (necessidade de área para construções e abastecimento de água); e construção de portos (também contribuem para a destruição de manguezais). Essa floresta foi reduzida a cerca de 5% da sua formação original (do RS ao RN), mas não é a mais devastada de todas as florestas brasileiras (a Mata de Araucárias, presente no Sul e Sudeste do Brasil já foi reduzida a cerca de 2%).

Muitas localidades do Rio de Janeiro, devido seu crescimento urbano, econômico, industrial e populacional contribuíram para a devastação e/ou poluição dos ambientes naturais, tais como a canalização de rios e córregos, aterros sanitários ou paisagísticos, sendo o mais famoso o do Flamengo (Parque do Flamengo/Parque Brigadeiro Eduardo Gomes/inaugurado em 1965), construído ao longo da Baía de Guanabara.

Obs.: baía é uma reentrância (envaginação inverso da península) da costa litorânea. Golfo é uma baía de grandes dimensões. Ao longo dessas baías também são comuns a ocorrência de lagunas, que são depressões formadas por água salobra ou salgada, proveniente do oceano. A Lagoa de Araruama, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Lagoa de Jacarepaguá, por exemplo, apesar do nome, na realidade são lagunas.


    • Temporal (enchentes)

Entre as 20h de segunda-feira 05 e as 8h da terça-feira 06/04, choveu praticamente o dobro do esperado para o mês de abril no Rio de Janeiro. Segundo o meteorologista Ígor Oliveira, do Alerta Rio, ligado à prefeitura, a média pluviométrica histórica para abril é de 90 mm, mas choveu, em média, 178 mm. A medição foi feita em 32 estações da administração municipal, sendo que a estação do Sumaré registrou 304 mm. Na Tijuca, foi de 249 mm. Esse forte temporal foi responsável por diversos estragos no Estado do Rio de Janeiro, matando 256 pessoas, especialmente na Capital e em Niterói (o município mais atingido, com 168 mortes) e desabrigando 12.354 pessoas.

Fatores:

Temperatura elevada do oceano mesmo 2ºC acima da média, já é suficiente para um volume elevado de vapor d’água na atmosfera.

Massa de ar Polar Atlântica: Frente fria proveniente da Antártida resfria rapidamente a umidade, provocando “chuva frontal”.

- Chuva convectiva: elevação das gotículas de água (vapor ou evapotranspição), que resfriam-se devido à altitude, condensam-se e precipitam-se.

- Chuva orográfica: “subida” de uma massa de ar úmida em um planalto, que resfria-se com a altitude, condensa-se e precipita.

- Chuva frontal: chegada de uma massa de ar fria, que condensa a umidade do ar, provocando pancadas de chuva.

Litoral “estreito” limitado por planaltos (e morros “incrustados” na planície) impede a dispersão da água para o restante do continente, concentrando todo o volume d’água dos planaltos no litoral.

Solos rasos (e pobres) saturam-se rapidamente, provocando alagamentos.

Maré cheia: impedem a dispersão da água das chuvas para o oceano.

Construções em morros e encostas geralmente de má qualidade, sem fundação adequada e, além disso, é retirada a vegetação (fixadora do solo), provocando inúmeros deslizes e desmoronamentos.

Infraestrutura inadequada a infraestrutura (água, esgoto e lixo tratados) não acompanha o crescimento populacional das cidades, provocando saturação em vários pontos, sendo necessária a reorganização urbana.

Obs.: Fenômeno natural de problemática estrutural.


  • Processo de favelização

A origem do termo remete-se à Guerra de Canudos: a “cidade” de Canudos foi construída junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude de uma planta (chamada de favela) que encobria a região. Alguns dos soldados que foram para a guerra, ao regressarem ao Rio de Janeiro em 1897, deixaram de receber o soldo, instalando-se em construções provisórias erigidas sobre o Morro da Providência (1ª favela do Rio). O local passou então a ser designado popularmente Morro da Favela, em referência à "favela" original. O nome favela ficou conhecido e na década de 20, as habitações improvisadas, sem infra-estrutura, que ocupavam os morros passaram a ser chamadas de favelas.

O início das formações das favelas relaciona-se ao fim do período escravagista (Lei Áurea/1888). Sem posse de terras e sem opções de trabalho no campo, grande parte dos escravos libertos deslocam-se para o Rio de Janeiro, então Capital Federal, que já possuía uma significativa quantidade de ex-escravos mesmo antes da promulgação da Lei Áurea. O grande contingente de ex-escravos em busca de moradia e ainda sem acesso à terra, provocou a ocupação informal em locais desvalorizados, de difícil acesso e sem infra-estrutura urbana.

As reformas urbanas promovidas pelo então prefeito da cidade Pereira Passos entre 1902 e 1906, período conhecido como "Bota-abaixo", destruíram cerca de 1.600 velhos prédios residenciais, a maioria composta de habitações coletivas insalubres (cortiços) que existiam nas áreas centrais do Rio de Janeiro. Estas pessoas são expulsas para a periferia da cidade que, no caso, consiste basicamente de morros; o que também contribuiu para o aspecto atual das favelas.

A Organização das Nações Unidas criou uma definição operacional da favela como uma área que combina acesso insuficiente à água potável, ao saneamento básico e a outras infraestruturas (esgoto tratado, energia, saúde, segurança, etc.); má qualidade estrutural de habitação; superlotação; e estruturas residenciais inseguras, além do baixo estado socioeconômico de seus residentes.

Normalmente, as favelas ultrapassam os limites estabelecidos pela prefeitura para áreas de preservação ambiental, como morros, encostas, áreas próximas a mangues, rios, lagos, lagunas, etc. São mais de 700 favelas no município do Rio de Janeiro, nas quais vivem mais de 1,1 milhão de pessoas.

Essa população revela outro dado importante: a Rocinha, bem como outras favelas, é um dos maiores currais eleitorais do Rio de Janeiro. Esses currais eleitorais passaram a ser organizados sob uma forma de dominação semelhante à dos narcotraficantes. Dessa forma, as favelas passaram a ter “donos”, que, a pretexto de manter a ordem, exploram os serviços básicos, como a venda de botijões de gás ou o transporte alternativo, feito por vans e/ou moto-táxis. São esses líderes ou “donos” que dão as ordens e decidem que ações a prefeitura poderá levar até a favela. Isso lhe garante os votos necessários para se eleger.

Estudiosos e especialistas apontam diversas “soluções” para o problema das favelas. Há algum tempo atrás, falava-se muito na erradicação das favelas e sua completa “extinção”. Porém, isso só seria possível realmente no início das ocupações, não sendo adequado aos dias atuais. Mesmo assim, é necessária a contenção do crescimento das favelas, respeitando as áreas de preservação ambiental (desocupando tanto áreas dominadas por construções humildes quanto pela classe alta – a lei é a mesma para todos) e as desocupações devem ser realizadas de maneira gradual e organizada. Além disso, as novas habitações devem ter amparo social realizado pelo governo para que não acabem tornando-se outras favelas (como o que acontece em diversas COHABs). Por fim, deve-se garantir condições de infraestrutura básica, como acesso à água potável e esgoto tratados, saúde, segurança, educação (etc.) e condições para a população conseguirem inclusão no mercado de trabalho.

Obs.: normalmente dizemos que a favela da Rocinha é a maior da América Latina, mas na verdade, a maior é a favela de Petare, em Sucre, região metropolitana de Caracas (Venezuela). Essa favela ocupa uma área três vezes maior que a Rocinha, sendo considerada como a maior favela da América e do hemisfério ocidental.


  • Principais Blocos Econômicos

  • União Europeia

Iniciou-se com a união de Bélgica, Holanda e Luxemburgo, em uma área de livre comércio (ALC/comercialização livre de taxas alfandegárias) em 1944, denominada Benelux. Com a entrada de Alemanha Ocidental, França e Itália, formou-se a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) em 1952, cujo objetivo, além da ALC, era estabelecer uma área siderúrgica comum. Em 1957, sob o Tratado de Roma, surge a Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu (MCE), cuja principal integração foi a da Inglaterra em meados da década de 1970 (devido à crise do petróleo de 1973). Normalmente, considera-se o surgimento da CEE/MCE como o “nascimento” da União Europeia. Em 1991, sob o Tratado de Maastricht, surge a União Europeia, que conta com ALC, leis, tribunal e moeda únicos. Possui atualmente 27 países, sendo que os últimos foram Bulgária e Romênia (2007).


  • Nafta

North American Free Trade Agreement, ou área de livre comercio da América do Norte, cujos países membros são EUA (principal provedor tecnológico), Canadá (mercado consumidor de tecnologia/ alto poder aquisitivo) e México (fornecedor de matérias-primas e mão de obra baratas).


  • ALCA

Área de Livre Comércio das Américas, que contaria com todos os países da América, exceto Cuba (embargo econômico devido à revolução socialista do país). Apesar de ter sido “criada” em 1994, sua completa integração era prevista para 2005, mas o crescimento do Mercosul e o fortalecimento das nações sulamericanas, principalmente o Brasil, retardaram a formação oficial do bloco.


  • Mercosul

Criado em 1991 e apesar de significar Mercado Comum do Sul, o Mercosul é, na verdade, uma união aduaneira desde 1995 (1º de janeiro): possui ALC, livre circulação de pessoas e mercadorias e Taxas Externas Comuns (TEC). São países membros: Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil desde 1991 e Venezuela 2006). Países associados: Chile, Peru, Colômbia, Bolívia e Equador, sendo que o México participa de algumas reuniões do grupo, como país observador.


  • Principais conflitos da atualidade

  • Separatistas da etnia “basca” que habitam a região localizada entre a Espanha e a França organizaram o ETA (Euskadi Ta Azkatasuna/Pátria Basca e Liberdade), que luta pela independência do País Basco, utilizando ações consideradas terroristas por diversos povos.

  • Com a dissolução da Iugoslávia – país multiétnico que tem hegemonia dos sérvios –, na década de 90, eclodiram diversos conflitos, lutas por independência e por separação, envolvendo as seis repúblicas (Sérvia, Montenegro, Bósnia-Herzegóvina, Croácia, Eslovênia e Macedônia) e duas regiões autônomas (Kosovo e Vojvodina) que compunham esse país.

  • Considerada a maior etnia sem Estado do mundo, os curdos, que ocupam territórios da Turquia, Iraque, Síria, Irã e Armênia lutam pela formação do Estado Curdo, o Curdistão.

  • Na Federação Russa ocorrem diversos conflitos étnicos, como por exemplo, nas repúblicas da Chechênia e do Daguestão, ambas de maioria muçulmana, que exigem a formação de um Estado Islâmico independente (também consideram-se razões econômicas, devido aos gasodutos russos).

  • Oriente Médio: criação do estado de Israel (judeu) pela ONU, em 1948, na Região da Palestina (islâmico), deixando esse último em diáspora (sem território), envolvendo posteriormente outras nações muçulmanas, como Síria, Líbano, Egito e Jordânia.

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