segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro

100 formas de mostrar as crianças que você se importa

Não Nascemos Prontos - Mario Sergio Cortella - 4/4

Não Nascemos Prontos - Mario Sergio Cortella - 4/4

Mario Sergio Cortella - Não nascemos prontos parte 3/4

Mario Sergio Cortella - Não nascemos prontos parte 2/4

Mario Sergio Cortella - Não nascemos prontos parte 1/4

Os males da escola: tentativa de visão global

A cada dia surgem novos debates sobre os males que a escola sofre e sobre os que ela produz; também se fala muito sobre os resultados que ela deixa de alcançar. É que, como em outros campos do fazer humano – na política, por exemplo – basta a atenção de alguém, cuidadosa ou não, para descobrir, a toda hora, novos sofrimentos causados por processos mal-intencionados ou, mais frequentemente, erradamente encaminhados.

Não posso criticar os educadores, ao conjunto dos quais também pertenço, porque as causas principais de tantas mazelas não são apenas culpa deles; mas, se é verdade que se devem julgar as árvores pelos seus frutos, a situação da escola brasileira aconselha, no mínimo, que ela seja fechada para reforma.

Jornais, revistas, televisões e rádios divulgam, dia após dia, notícias que escandalizam os que ainda não tinham se dado conta das diversas desgraças. Agora entra em cena a discussão sobre os pais que compram trabalhos escolares para seus filhos escaparem da reprovação; antes, foram as agressões de alunos a professores; daqui a pouco descobrirão os sofrimentos que professores têm que infligir a seus alunos – quer dizer, interessar-se-ão por isto. Claro que são apenas exemplos e que há coisas de igual ou maior gravidade: 16 milhões de analfabetos entre as pessoas com mais de quinze anos, reprovações, evasão enorme e muitas outras coisas. O que não se discute é a relação entre esses problemas e a incoerência entre o quer se pensa ou se quer e os processos escolares instituídos. Queremos ir a Paris e, para isto, só temos um velho ônibus que nos leva sempre para Xanspara do Norte.

As causas de tais frutos (criemos a palavra “desfrutos”!) podem já ser enumeradas com base científica e não são principalmente tecnológicas, materiais ou administrativas; vão desde as mais amplas, derivadas do fato de que as instituições de uma sociedade constroem-se como reflexo desta mesma sociedade, até as que são consequência da incoerência entre a fala e o processo escolar, incluindo conteúdo, metodologias, estruturas escolares...

Veio-me à mente uma metáfora, um pouco esdrúxula, mas ilustrativa que ouvi ou li há muito tempo. Uma população ribeirinha começou a perceber que várias vezes por mês passavam, rio abaixo, levadas pelas águas, algumas crianças, em geral recém-nascidas, às vezes mortas, outras vezes ainda vivas. Logo organizaram um grupo para salvar as que pudessem, colocando pessoas para a vigilância e outras para o resgate. Funcionava, mas muitas crianças morriam ou sofriam sequelas indesejáveis. Um dia, alguém sugeriu que fossem ver por que as crianças caiam na água. Depois das primeiras resistências, formou-se outro grupo para verificar o que estava acontecendo. Descobriram uma quadrilha que fazia isto para intimidar a população e tirar disto proveitos financeiros. Denunciados, os criminosos foram presos.

Não há mais saída para a escola se cada questão for tratada isoladamente. Precisamos de uma nova escola, adequada aos fins que dela se pretendem e às novas realidades que não são difíceis de observar e entender. Claro que o essencial será construir processos coerentes com os referenciais que se estabelecerem. Ainda é tempo para que educadores aumentem e aprofundem as mudanças que estão realizando e, sobretudo, é tempo de o MEC construir um plano de uma nova escola para o crescimento das pessoas; também é tempo para que a sociedade passe a debater fins para a escola e processos condizentes com estes fins.

Danilo Gandin

A ESCOLA, A VIOLÊNCIA E A VIDA



Uma das grandes denúncias com que se ataca a escola – talvez a mais importante – é a de que ela se distancia muito da vida. Os conteúdos que se “passam” são muito formais e limitados, a avaliação é meramente classificatória, as metodologias baseiam-se quase unicamente na fala do professor. Mesmo quando professores e professoras tentam aproximar estes conteúdos à realidade, isto acontece apenas de vez em quando e de um modo bastante artificial. Também se destaca o fato de que a escola não se orienta por um conjunto de valores que são vividos na realidade; em vez disto, ela é refém de uma outra ética, muito esquemática e muito ligada a certezas nem sempre tão certas assim.

Agora, nos últimos anos, a vida começou a forçar sua entrada na escola, embora em pequenas doses; o aspecto em que isto mais aparece não é nada auspicioso: ela surge entre professores e alunos através da violência.

A escola sempre foi um lugar em que se alcançava uma razoável harmonia. Embora esta harmonia fosse conseguida à custa de violência simbólica, ela estava presente e garantiu, durante muito tempo, a saúde dos professores, os elogios mais rasgados ao processo educativo escolar e o distanciamento da vida, que não podia entrar porque era sempre imperfeita, sempre inquieta, sempre indagadora. Agora a vida vai tomando espaços e trazendo para a escola algumas de suas imperfeições, sendo a mais característica a violência.

Em muitas escolas, professores e professoras passaram a assustar-se com o desinteresse dos alunos; depois com sua desatenção deliberada; finalmente, com má-criações e agressões, primeiro verbais e, depois, também físicas.

Não é algo que deva nos alegrar. Mas há uma grande possibilidade de que os educadores, diante da pressão desta violência, comecem a se perguntar, em pequenos grupos e todos juntos, o porquê desta presença perigosa. Este momento será, certamente, a recuperação do espaço escolar que todos nós almejamos. É claro que descobrirão que é a violência que está na sociedade que começa a manifestar-se na escola. E saberão que a escola é uma reprodução da sociedade e que, por isto, está sujeita aos males e aos bens que se espalham na realidade social. Mais do que isto: refletirão sobre a importância de que se faça, do tempo escolar, uma vivência, um crescimento, um embate entre ideais e realidade.

Pensando com seriedade e coletivamente sobre os porquês, um conjunto teórico se forma; não aquela teoria que os professores detestam porque é conversa fiada, mas a teoria que é explicação da realidade e embasamento para as novas reflexões e propostas.

Esta compreensão é fundamental. Só a partir dela é que se pode construir um projeto político-pedagógico, ver quais são as possibilidades e os limites de uma possível prática transformadora e tomar decisões sobre um novo processo escolar, mudando conteúdos, avaliação, estruturas do ensino, metodologias e, assim, colocar a escola a serviço de uma nova organização social, direcionada à democracia, à participação e à justiça social.
DANILO GANDIN

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Simulado

1) Professor Recife 2007

Na Educação Infantil, cada atividade proposta pelo professor corresponde a uma intencionalidade pedagógica no brincar. Nessa perspectiva, recomenda-se garantir, na rotina de atividades lúdicas, que:

I. é importante considerar que o tempo de espera das crianças deve ser o mínimo possível, evitando, assim, momentos “ociosos”.

II. se deve considerar o tempo de duração das atividades de acordo com a idade da criança.

III. quanto mais novas forem as crianças, mais diversificadas devem ser as atividades.

IV. se deve ocupar sempre as crianças com atividades complexas, para que o tempo seja suficiente para atender todas elas.

V. se deve evitar ao máximo alternância entre atividades movimentadas e repousantes, com crianças pequenas.

Assinale a alternativa que contempla os itens corretos.

A) I, II e III apenas. GABARITO

B) I, III e IV apenas.

C) II, III e IV apenas.

D) II, III e V apenas.

E) II, IV e V apenas


2) Biguaçu. Santa catarina. 2007

Na prática pedagógica a possibilidade de interagir, de trocar experiências e partilhar significados é também o que garante a produção de novos conhecimentos, de novas relações dentro e fora de sala de aula. Na perspectiva de pensar a ação docente para a aprendizagem, podemos afirmar que:

I. Para o inatismo o papel do professor é facilitar que a essência se manifeste, entende-se que quanto menor a interferência, maior será a espontaneidade e criatividade do aluno.

II. No ambientalismo, há uma supervalorização do ensino, enquanto técnica a ser transmitida, uma vez que o ser humano é considerado uma folha em branco.

III. No construtivismo piagetiano, o ser humano é estruturado por mecanismos próprios, que não se reduzem ao social, sendo determinados principalmente pela maturação biológica.

IV. Na perspectiva histórico-cultural, o ser humano é considerado como um ser multideterminado, ou seja, integra numa mesma perspectiva, o homem enquanto corpo e mente, enquanto ser biológico e social, enquanto membro da espécie humana e participante de um processo histórico.

A alternativa correta é:

a) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.

b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.

c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas. GABARITO

d) Apenas a assertiva IV está correta.


3) Uma professora, que acredita que os alunos não podem ser considerados como seres passivos no processo ensino-aprendizagem, entende que a aprendizagem ocorre quando os alunos interagem com seus objetos de conhecimento, formulam hipóteses sobre os mesmos, testam essas hipóteses e, se for o caso, modificam- nas. Assim, ela planeja suas ações pedagógicas de modo a criar situações-problema que desafiem os alunos e os levem a buscar soluções. A prática pedagógica dessa professora inspira-se nas idéias de:

a) Freud.

b) Binet

c) Skinner.

d) Piaget. CERTA

e) Vygotsky


4) Biguaçu. Santa Catarina. 2007

A aprendizagem é o processo através do qual a criança se apropria ativamente do conteúdo, da experiência humana, daquilo que o seu grupo social aprendeu.

Nessa perspectiva pensar a aprendizagem numa leitura de Vygotsky (1896-1934) implica reconhecer que:

I. Vygotsky alerta que a construção do conhecimento parte do individual para o social, em seu entender a criança já nasce num mundo social e, desde o nascimento constrói sua visão desse mundo.

II. Vygotsky postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos independentes de modo que quanto mais desenvolvimento, mais aprendizagem.

III. Vygotsky enfatiza que pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o início da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores.

IV. Vygotsky postula que a aprendizagem segue uma seqüência fixa e universal de estágios e mediações.

A alternativa correta é:

a) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.

b) Apenas a assertiva III está correta. GABARITO

c) Apenas as assertivas I e II estão corretas.

d) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.


5) PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO VERDE/MT 2010

Segundo o Referencial Curricular para Educação Infantil, a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Deseja estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Porém, para se desenvolver, precisa aprender com os outros, através dos vínculos que estabelece.”

Se as aprendizagens acontecem na interação com os outros e, considerando a afirmativa anterior, são recursos utilizados pelas crianças:

I. A imitação e o faz-de-conta.

II. O brincar.

III. A oposição

IV. A linguagem.

V. A apropriação da imagem corporal.

Estão corretas apenas as alternativas:

A) I, II, III

B) I, III, IV

C) II, III, IV, V

D) I, II, III, IV, V GABARITO

E) II, IV


6) PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO VERDE/MT 2010

Construir uma proposta pedagógica para a Educação Infantil significa:

I. Além de contemplar o educar, cuidar e brincar, as ações pedagógicas para auxiliar crianças contemplam também princípios éticos, políticos e estéticos e são desenvolvidas com autonomia pelas instituições a partir das orientações legais.

II. A elaboração, a implementação, o acompanhamento e a avaliação das propostas pedagógicas seguem os princípios de participação, compromisso, contextualização, historicidade, unidade, intencionalidade, consistência, coerência, provisoriedade e organização.

III. Adotar posturas condizentes para o desenvolvimento das capacidades cognitivas o quanto antes, para que as crianças possam ir aos poucos, adaptando-se às necessidades da sociedade vigente.

IV. Respeitar o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil na escolha das concepções, das metodologias e das estratégias pedagógicas.

Estão corretas apenas as afirmativas:

A) I, II

B) I, III, IV

C) I, II, IV GABARITO

D) III, IV

E) II, III


7) PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO VERDE/MT 2010

Vygotsky e Piaget concebem a criança como um ser ativo, atento, que cria hipóteses sobre seu ambiente. Entretanto, há diferenças como cada uma concebe o processo de desenvolvimento.” Considerando estes dois grandes estudiosos, está INCORRETO afirmar que:

A) Piaget privilegia a maturação biológica e Vygotsky, o ambiente social.

B) Para Vygotsky, o desenvolvimento da aprendizagem são processos que se influenciam reciprocamente e ocorrem simultaneamente.

C) O desenvolvimento e a aprendizagem para Vygotsky são independentes, e apenas a aprendizagem proporciona o desenvolvimento. GABARITO

D) Vygotsky propõe um conceito para explicar a defasagem existente entre a resolução individual e social de problemas e tarefas cognitivas. Esse conceito é chamado como Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

E) Piaget em sua teoria, explica que o indivíduo desde o seu nascimento constrói o conhecimento, teoria esta conhecida como Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética.


8) PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO VERDE/MT 2010

Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, os profissionais que atuam nas Instituições Públicas de Educação Infantil devem, EXCETO:

A) Ser selecionados e avaliados, considerando o conhecimento de seus direitos e deveres, assim como o compromisso com a ética profissional e a dedicação constante para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional e pessoal.

B) Ser substituídos, sempre que necessário ou no período de férias, por qualquer outro profissional, independente da sua formação, bastando para isto ter a idade exigida. GABARITO

C) Caso ainda não possuam a formação mínima exigida por lei, devem obtê-la com o apoio da instituição onde atuam e com o apoio do sistema de ensino.

D) Ter habilitação em nível superior em pedagogia, admitindo-se como formação mínima, a oferecida em nível médio na modalidade Normal.

E) Ser selecionados por meio de concurso público para o cargo.


9)PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA D.









10)PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA D


11)PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA B


12)PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA D


13)PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA A








14) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA C


15) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA B


16) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA B















17) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA D


18) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA D


19) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA C


20) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA E














21) PREFEITURA DE CANTAGALO / RJ 2010

GABARITO: LETRA B







VYGOTSKY: UM OLHAR SÓCIO-INTERACIONISTA DO DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA ESCRITA

RESUMO: As idéias de Vygotsky acerca do desenvolvimento da linguagem escrita são bastante contemporâneas e estão estritamente ligadas às questões centrais de sua teoria. A linguagem escrita, assim como outras formas de linguagem, é construída socialmente, através da interação dos sujeitos entre si e com o mundo, em um processo contínuo. Vygotsky afirma que a escrita é um sistema de representação simbólica da realidade, a qual medeia a relação dos homens com o mundo. Para ele, a escrita vai além da dominação da grafia das palavras, ela é um produto cultural construído historicamente, e para adquiri-la a criança passa por um processo bastante complexo, o qual , ao contrário do que acreditamos, inicia-se muito antes da criança ingressar-se na escola. Dentro da perspectiva Vygotskyana, pode-se dizer que alfabetizar é mais que aprender a grafia das palavras. Aprender a escrever é construir nova inserção cultural, é aprender uma forma de interagir com o meio sob o qual está inserido. O presente estudo visa analisar como, segundo os estudos de Lev Semenovich Vygotsky, se desenvolve o processo de aquisição da linguagem escrita pela criança, assim como os fatores que influenciam e determinam esse processo.

Falar sobre o desenvolvimento da escrita não é tarefa muito fácil, principalmente se esta for analisada de acordo com a teoria desenvolvida por um autor com estudos tão complexos como Vygotsky. Outro fator que acreditamos dificultar nosso trabalho, é o fato deste não ter sido um tema bastante explorado pelo presente autor em seus textos escritos.
O presente estudo, a partir da pesquisa bibliográfica realizada no contexto da disciplina de Didática e Metodologia da Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, visa analisar como, segundo os estudos de Lev Semenovich Vygotsky, se desenvolve o processo de aquisição da linguagem escrita pela criança, assim como os fatores que influem e determinam esse processo.
Para a realização do presente trabalho, utilizou-se os estudos teóricos de Daniels (2003); Góes e Smolka (1992); Lúria (1988); Moll (1996); Nunes (1992); Oliveira (1997); Padilha (1997); Rego (1995); e Vygotsky (1998, 1987), no sentido de subsidiar o entendimento do processo de aquisição da linguagem escrita pela criança, segundo Vygotsky.
Para elucidarmos este processo de aprendizagem da língua escrita pela criança, fez-se necessário a apresentação do processo de aprendizagem, ou seja, como a criança aprende, de acordo com a concepção Vygotskyana.
A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, o qual envolve aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. Ela é resultante do desenvolvimento de aptidões de conhecimentos, bem como da transferência destes para uma nova situação.
Vygotsky, a partir de seus estudos, postulou a concepção sócio-interacionista, a qual concebe que o homem constitui-se através de sua interação com o meio em que está inserido. Nesse sentido, segundo Rego (1995), as características de cada indivíduo são construídas através de trocas recíprocas entre este e o meio, sendo que cada aspecto influi sobre o outro.
Contudo, cabe ressaltar que esta interação é dialética, e não uma somatória de aspectos biológicos inatos e adquiridos. Usaremos as palavras de Rego (1995) para elucidarmos esse processo. “Nesse processo, o indivíduo ao mesmo tempo em que internaliza as formas culturais, as transforma e intervém em seu meio. É, portanto na relação dialética com o mundo que o sujeito se constitui e se liberta” (REGO, 1995, p. 94). Nessa perspectiva, o processo de aprendizagem, assim como os vários processos constitutivos do homem, serão desencadeados a partir das relações de troca que o sujeito estabelece com o meio, ou seja, da interação dialética entre ele e o meio que está inserido.
Vygotsky toma como temas centrais de sua obra o desenvolvimento humano e o aprendizado, assim como as relações entre esses dois processos.
Em sua teoria, ao falar da aprendizagem, Vygotsky, sempre se remete ao desenvolvimento, pois o mesmo considera que esses são dois processos que estão intimamente relacionados, sendo impossível dissocia-los.
Ao tratar de desenvolvimento e aprendizagem, podemos apontar três grandes postulados teóricos, os quais Vygotsky critica. O primeiro, visão maturacionista, afirma que o desenvolvimento é pré-requisito para a aprendizagem, ou seja, o desenvolvimento precede a aprendizagem; o segundo, behaviorismo, postula que o aprendizado é desenvolvimento; e por fim, a teoria da Gestalt, segundo o qual o desenvolvimento depende do aprendizado. Nesse âmbito, Padilha (1997) afirma que, para Vygotsky, estes processos não são iguais e nem um está subordinada ao outro, ao contrário, eles constituem-se reciprocamente.
Para Rego (1995), o aprendizado é um aspecto necessário e fundamental no processo de desenvolvimento. Tendo em vista que, o desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que realiza num determinado meio, a partir da interação com ele.
Desde sua gênese, o aprendizado da criança está relacionado ao seu desenvolvimento. Kohl (1987) afirma que:

Existe um percurso de desenvolvimento, e em parte definido pelo processo de maturação do organismo individual, pertencente à espécie humana, mas é o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam. (KOHL, 1987, p. 56)

Dessa forma, podemos afirmar que o aprendizado garante o desenvolvimento. Porém, essa é uma relação muito complexa, a qual sem a discussão dos dois níveis de desenvolvimento, postulados por Vygotsky, seria difícil elucidar esta questão. Esse teórico define a existência de dois níveis de desenvolvimento, o Nível de Desenvolvimento Real e o Nível de Desenvolvimento Potencial.
Segundo Rego (1995), o Nível de Desenvolvimento Real pode ser concebido como aquele referente às conquistas já efetivadas, já consolidadas. Este nível corresponde àquelas tarefas e atividades que a criança já é capaz de fazer sozinha, sem a ajuda de ninguém, de modo independente, isto por que ela já as domina, tendo em vista que “o nível de desenvolvimento das funções mentais da criança que se estabeleceram como resultado de certos ciclos de desenvolvimento foram já completados” (VYGOTSKY, 1998, p. 111).
Nessa perspectiva, essas funções as crianças já conhecem, conseqüentemente, elas já as aprenderam, tendo em vista que as mesmas mantêm seu domínio sobre essas funções, e nessa etapa seu desenvolvimento já foi consolidado.
Contudo, existem funções que as crianças são capazes de fazer, porém não sem o auxílio de outro indivíduo. Este Vygotsky deu o nome de Nível de Desenvolvimento Potencial, estas são funções que ainda não amadureceram, ou seja, a criança não tem pleno domínio sobre elas, o que dizemos que ela ainda está aprendendo.
E, para entendermos adequadamente o desenvolvimento, devemos considerar os dois níveis de Desenvolvimento, os quais compõe um só processo. A distância entre o Nível de Desenvolvimento Real e o Nível de Desenvolvimento Potencial, Vygotsky chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY, 1998, p. 112).

O aprendizado ocorre na ZDP, pois é aí, em interação com outras pessoas, que a criança vai entrar em contato com coisas que ela desconhece, ao passo que ela, nessa dinâmica é capaz de colocar em movimento várias coisas, as quais, sem a ajuda do outro, seria impossível de ocorrer. Por isso “Vygotsky insiste em dizer que o aprendizado humano supõe e depende da penetração das crianças na vida intelectual das pessoas que as cercam” (PADILHA 1997. p. 103). Isto é, para aprender os sujeitos dependem de outras pessoas, dependem do conhecimento que essas já possuem, pois são elas que irão apresentar a esses sujeitos o que eles desconhecem.
Aqui, os processos estão em estado de formação começando a se desenvolver e a criança necessita do contato com outra pessoa para que esta lhe ensine aquilo que ela não sabe, mas que está aprendendo. Podemos agora notar a importância desse momento e o papel fundamental que desempenha quem está ajudando a criança.
Esse é seu momento de aprendizagem, logo ele tem que ser motivador e favorável, assim como quem “ensina” deve ter paciência e afeto para com quem está aprendendo, para que a aprendizagem seja significativa e satisfatória e o ciclo de desenvolvimento seja completado. Sabendo que o processo de aprendizagem se dá através da relação que o sujeito estabelece com o meio em que este está inserido, ele deve ser instigante e propício ao desenvolvimento desse processo. Sendo o professor o responsável em criar este ambiente.
Em linhas gerais, seguindo as idéias de Kohl (1987), a ZPD é o caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível de desenvolvimento real.
Sendo assim, ela está em constante transformação, pois o que a criança faz hoje somente com a ajuda de alguém, amanhã ela conseguirá fazer sozinha.
Já no início de seus textos que discutem a interação entre o desenvolvimento e aprendizagem, Vygotsky, afirma que o aprendizado da criança se inicia antes mesmo dessa ingressar-se na escola, o que refere-se também ao próprio processo de aprendizagem da língua escrita.
Em seus estudos, o teórico abordado, concebe a que a escrita vai além da dominação da grafia das palavras, ela é um produto cultural, construído historicamente, e para adquiri-la a criança passa por um processo bastante complexo.

Durante os primeiros anos de seu desenvolvimento, antes de atingir a idade escolar, a criança já aprendeu e assimilou um certo número de técnicas que prepara o caminho para a escrita, técnicas que a capacitam e que tornaram incomensuravelmente mais fácil aprender o conceito e a técnica da escrita. (LURIA, 1988, p. 143-145).

Na escola o processo da escrita consiste em um ato mecânico, concentrando-se inteiramente na reprodução das letras, ocorre que “ensina-se às crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita” (VYGOTSKY, 1998, p.139). Este passa a ser um treinamento artificial, no qual ignora-se os aspectos psíquicos da criança, considerando o processo de alfabetização apenas como aquisição de habilidade motora, enquanto que ao contrário do que acreditam alfabetizar é mais que aprender a grafia das palavras. Aprender a escrever é construir nova inserção cultural, é aprender uma forma de interagir com o meio sob o qual está inserido.
Quando o aluno entra na escola, ele já possui um conhecimento prévio, já traz para a escola uma bagagem de conhecimentos que ele adquiriu no decorrer de sua vida. Por exemplo, quando a criança assimila o nome de qualquer objeto, um conceito, uma cor, ele já está aprendendo.
No entanto, não se pode ignorar de fato o importante papel da escola no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, afinal a escola oferece elementos novos para o aprendizado da criança, quando o professor trabalha na Zona de Desenvolvimento Proximal do aluno.
Kohl (1987), afirma que o processo ensino-aprendizado deve partir daquilo que as crianças já sabem (ZDR) e chegar aos objetivos estabelecidos pela escola, atingindo as etapas não consolidadas (ZDP). Quanto ao papel do professor, ele deve intervir de modo significativo, nas atividades que a criança na consegue desenvolver sozinha, no sentido de auxiliá-las.
Cabe ressaltar, que isso não quer dizer uma intervenção diretiva, onde tudo é controlado e determinado pelo professor. Kohl (1987), faz uma relevante consideração desse aspecto, com o intuito de evitar uma interpretação distorcida da posição de Vygotsky quanto ao papel do professor. Segundo ela,

Embora Vygotsky enfatize o papel da intervenção no desenvolvimento, seu objetivo é trabalhar com a importância do meio cultural e das relações entre os indivíduos na definição de um percurso de desenvolvimento da pessoa humana, e não propor uma pedagogia diretiva, autoritária. (KOHL, 1987, p. 63).

Essa questão nem possui sentido frente à teoria Vygotskyana, afinal esta deixa bem explícita a idéia de reelaboração e reconstrução, por parte dos indivíduos, dos significados que lhe são transmitidos pelo meio, o qual o indivíduo convive.
Outro aspecto importante que podemos destacar como permitido e propiciado pela escola é a interação entre as crianças, o qual é de suma relevância para o desenvolvimento das mesmas, tendo em vista que é a partir da interação com o meio e com outras pessoas que ela aprende.
De modo geral, podemos dizer, embasados na teoria de Vygotsky, que o indivíduo aprende a todo lugar e a todo momento, dentro da escola e fora dela, inclusive nas situações informais.
Contudo, é a interação que o indivíduo estabelece com o meio que pode ser considerada promotora do aprendizado. Aprendizado este que movimenta o processo de desenvolvimento do sujeito.
Nessa perspectiva, o processo de aprendizado, juntamente com o processo de desenvolvimento, constituem o ser humano, através das relações diretas e indiretas mantidas pelos indivíduos no meio em que vivem.
De acordo com Kohl (1987), a linguagem escrita, assim como outras formas de linguagem, é construída socialmente, através da interação dos sujeitos entre si e com o mundo, em um processo contínuo.
Nesse sentido, Vygotsky afirma que a escrita é um sistema de representação simbólica da realidade, a qual medeia a relação dos homens com o mundo. Para ele a escrita é um processo histórico, por isso devemos entender o processo de escrita em sua gênese, antes da criança ingressar na escola e submeter-se ao ensino sistemático da linguagem escrita, entendendo o caminho que ela percorre para aprender a ler e a escrever.

A primeira tarefa de uma investigação científica é revelar essa pré-história da linguagem escrita; mostrar o que leva as crianças a escrever; mostrar os pontos importantes pelos quais passa esse desenvolvimento pré-histórico e qual a sua relação com o aprendizado escolar. (VYGOTSKY, 1998, P. 141).

Rego (1995) nos diz que o aprendizado da escrita, esse produto cultural construído ao longo da história da humanidade, é entendido por Vygotsky como um processo bastante complexo. A complexidade deste reside no fato de a escrita ser um sistema de representação da realidade bastante sofisticado, sistema este que se “constitui num simbolismo de segunda ordem que, gradualmente, torna-se um simbolismo direto” (VYGOTSKY, 1998, p.140). Isso quer dizer que, enquanto símbolos de segunda ordem eles designam sons e palavras da linguagem falada, gradualmente, a linguagem falada desaparece, e a linguagem escrita torna-se um simbolismo direto.
Nessa perspectiva, Vygotsky diz que “a compreensão da linguagem escrita é efetuada, primeiramente, através da linguagem falada” (VYGOTSKY, 1998, p.154), ou seja, para compreender a linguagem escrita, primeiro, deve-se compreender a linguagem falada. Isso porque, o desenvolvimento da linguagem escrita nas crianças se dá a partir do momento que a mesma percebe que além de coisas ela pode também desenhar a fala, ou seja, ela começa a escrever quando ela percebe que a escrita é a representação, o desenho, da fala, e que ela pode desenhar essa fala. “E foi essa descoberta, e somente ela, que levou a humanidade ao brilhante método da escrita por letras e frases” (VYGOTSKY, 1998, p. 153).
Vygotsky, juntamente com seus colaboradores, formula um projeto de pesquisa cujo assunto central era a compreensão dos processos mentais humanos. Dentro de seu projeto foi Luria que, de forma sistemática, estudou a gênese da linguagem escrita na criança, recriando experimentalmente o processo de simbolização na escrita.
Primeiramente, Luria aplicou o seguinte experimento à crianças que não sabiam escrever. Pediu-lhes que escrevessem seis frases que seriam ditas e que as mesmas não as esquecessem, é claro que excedia em muito a capacidade de memória dessas crianças. Posteriormente, davam-lhes uma folha de papel pedindo-lhes que grafassem ou representassem de alguma maneira as frases apresentadas.
A princípio, Luria observou que as crianças de 3,4 e 5 anos de idade, ainda eram incapazes de encarar a escrita como um instrumento, não possuía nenhum significado, sendo este um ato externo à criança, os rabiscos não passavam de uma brincadeira.
Nessa perspectiva, Luria afirma que “nesse estágio de desenvolvimento, na realidade ainda não constituem uma escrita ou mesmo um auxílio gráfico, mas apenas desenhos no papel” (LURIA, 1988, p.156). A primeira forma de escrita para Luria, é quando a criança faz uso, mesmo que de rabiscos, os quais não são diferenciados pela sua forma externa, de mecanismos gráficos como um signo auxiliar da memória, “nele vemos, pela primeira vez, os elementos psicológicos de onde a escrita tirará forma” (LURIA 1988. p. 158). Por isso Luria afirma que a memória é a precursora da verdadeira escrita.
Após essa etapa, os traços e rabiscos são substituídos por figuras e desenhos, os quais, posteriormente darão lugar aos signos. É claro que todo esse processo envolve uma seqüência de aspectos, os quais são formados pela interação da criança com o meio sociocultural, assim como influenciados por ele. “Nesta seqüência de acontecimentos está todo o caminho do desenvolvimento da escrita, tanto na história da civilização como no desenvolvimento da criança” (LURIA, 1988, p. 161).
Através de seu experimento, foi possível a Luria descrever o momento em que se dá exatamente a aquisição da linguagem escrita pela criança, este momento é quando ela percebe, como já foi citado anteriormente, que além de objetos ela é capaz de desenhar a fala, mesmo que através de rabiscos. “O desenvolvimento da linguagem escrita nas crianças se dá, conforme já foi descrito, pelo deslocamento do desenho de coisas para o desenho de palavras” (VYGOTSKY, 1998, p. 153). Contudo, esse processo não é contínuo, ele não se desenvolve em linha reta, como qualquer outra função, o desenvolvimento da escrita depende das relações psicológicas, culturais, sociais, econômicas e políticas.
Então, cabe ao educador buscar conhecer seus alunos, analisar o meio em que eles estão inseridos, as relações que eles estabelecem com esse meio, bem como considerar o conhecimento que esses alunos já carregam e construíram antes de ingressar na escola.
É importante também que o processo de alfabetizar, seja desenvolvido em um ambiente motivador, e que os educadores repesem sua concepção e modo de alfabetizar, não o concebendo apenas como representação pura e simples de letras, dominação do código e decifração do mesmo. Acima de tudo, deve-se alfabetizar letrando, ensinando os indivíduos a ler e a escrever no contexto das práticas sociais.

Referências Bibliográficas
DANIELS, Harry. Vygotsky e a Pedagogia. Tradução de Milton Camargo Mota. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
GÓES, M. Cecília R. de; SMOLKA, Ana Luiza B. A . Criança e linguagem escrita: considerações sobre a produção de texto. In: ALENCAR, Eunice Soriano de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. p. 51-69.
LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In: LÚRIA, A R.; LEONTIEV, A N.; VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 3. ed. São Paulo: Ícone, 1988. p. 143-189.
MOLL, Luis C. Vygotsky e a Educação: implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Tradução de Fani A. Tesseler. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
NUNES, Terezinha. Leitura e escrita: processos e desenvolvimento. In: ALENCAR, Eunice Soriano de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. p. 13-50.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Spicione, 1997.
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Possibilidades de Histórias ao contrário ou como desencaminhar um aluno da classe especial. São Paulo: Plexus, 1997.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
________________. Pensamento e Linguagem. Tradução de Jéferson Luiz Camargo. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987.



O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


Sabe-se atualmente que crianças e jovens, desde cedo constroem verdadeiras hipóteses no sentido de explicar o que a escrita representa e como ela representa.

Disso resulta uma prática, cada vez mais freqüente: colocar o alfabetizando em contato, desde cedo, com a maior diversidade de materiais escritos.

Algumas situações didáticas favorecem especialmente a análise e a reflexão sobre o sistema alfabético da escrita e a correspondência fonográfica.

São atividades que exigem atenção à análise e configura-se como situação privilegiada em que basicamente o aluno precise:

  • ler, embora ainda não saiba ler;

  • escrever, apesar de ainda não saber escrever.

Em ambas é necessário que ele ponha em jogo tudo que sabe sobre a escrita para poder realizá-las.


MAS O QUE ESCREVER E O QUE LER NOS PRIMEIROS DIAS?

É preciso compreender os usos e funções mais comuns da escrita na sociedade.

a) Escrita para orientação

Conversar com os alunos sobre a comunicação presentes na escola, como os letreiros que indicam banheiro, secretaria, cantina, biblioteca. Andar pela escola com a turma fazendo observações sobre as placas indicativas.

Selecionar uma das indicações (ex.:BIBLIOTECA) e trabalhar os seguintes temas: o que há na biblioteca, para que serve, como se chama o profissional encarregado dela, quantas letras há nessa palavra, qual a primeira letra, a última, quem tem nome que começa com a 1ª letra desta palavra, que outras palavras podem ser formadas com uma de suas letras; pode também ler um texto informativo sobre ela.


b) Escrita para comunicação

Mostrar como a escrita facilita a nossa vida, pois, caso o diretor da escola precise comunicar algum recado da escola, é mais viável distribui-lo por escrito. Comentar que, além de ser mais fácil fazê-lo por escrito, ás vezes é o único meio possível.

Outra sugestão é ler cartas, bilhetes , convites, cartões –postais e aproveitar para copiar , na presença das crianças, uma frase ou um pequeno trecho extraído de um desses textos. Essa é a oportunidade para mostrar o movimento e a direção da escrita, enfatizando a relação oralidade/escrita e explicando que está escrevendo o que está pronunciando.



c) Escrita com função de organização

Combinar com os alunos a organização da sala da aula, providenciando caixas ou prateleiras para guardar o material a ser usado pelos alunos. Tanto nas caixas como nas prateleiras, escrever, com a ajuda dos alunos, o nome do material a ser guardado.

Pode-se também, ser preparado um porta-rótulos, porta palavras de cartolina, como se fosse uma sapateira , para serem guardados rótulos e palavras que serão utilizadas no decorrer do ano letivo, estabelecendo uma divisão para cada letra do alfabeto.


ORALIDADE

Se o objetivo da escola é ensinar o funcionamento da língua, é preciso incentivar a fala e ensinar os usos da língua adequados aos contextos de comunicação, aos interlocutoes e à intenção da comunicação. Deve-se procurar, sobretudo, a clareza na exposição das idéias e a solidez argumentativa na defesa de um conceito.

Atividades orais mais comuns são:

  • declamar quadrinhas e poemas; cantar

  • narrar histórias de fadas, de assombração, lendas;

  • relatar experiências pessoais, acontecimentos engraçados ou inusitados, dizer piadas, adivinhas, provérbios, parlendas, frases de pára-choques de caminhão, trava-línguas;

  • debater textos lidos, programas de rádio e de TV, filmes , entrevistas, passeios;

  • criticar textos, comentá-los; trocar informações

  • dialogar sobre um tema de interesse no momento;

  • fazer entrevistas, dar avisos, transmitir notícias;

  • simular programas de rádio e TV(jornal falado, programa de auditório, programa musical, transmissão de partida de futebol, vôlei...) e outros.


LEITURA

O trabalho com a leitura também permite o estudo do texto. Podemos perguntar sobre o nome do autor, o título do livro, a época em que foi escrito a idéia central, conclusão. É necessário que o aluno identifique quando, para quem e para que o livro foi escrito.

Outro aspecto do trabalho com a leitura de texto é a possibilidade de desenvolver outras práticas: produção de textos, pesquisa, trabalho com outras linguagens, como desenho, música, pintura, escultura, modelagem.

Tipos de textos a que deve ser exposto:

  • contos, romances, crônicas, textos dramáticos e teatrais, fábulas, lendas, cordel, receitas, bulas, instruções para o uso de algum objeto;

  • notícias , reportagens, manchetes, anúncios;

  • calendários, embalagens;

  • textos de enciclopédias, de fascículos de revistas, de livros didáticos, de dicionários de revistas em quadrinhos.


ESCRITA

A noção de escrita na sala de aula não deve estar ligada a atividades como: escrever para completar frases, copiar para melhorar a letra ou escrever para treinar a ortografia, ou seja, sem nenhuma mensagem a transmitir e sem saber para quem está escrevendo ou por que está escrevendo. O ponto de partida para o ato de escrever é ter presente que escrevemos para alguém, sobre algo, com algum objetivo.

Algumas sugestões para a produção de textos.

  • Organizar um jornal mural com textos(notícias, artigos, reportagens, poemas, anúncios...) produzidos pelos alunose/ou transcritos ou recortados de jornais, revistas, panfletos... com fotos, desenhos.

  • Organizar livros de: receitas, provérbios, poemas, quadrinhas, piadas, assuntos de outras áreas(Geografia, Matemática, História e Ciências)

  • Reescrever uma história, modificando o ambiente, acrescentando personagens(talvez um personagem conhecido, como o herói de um desenho animado), dando outro final.

  • Dar o começo de uma história para os alunos continuarem, ou o fum para que escrevam o início.

  • Planejar o enredo de uma história e cada aluno cria sua versão.

  • Transformar um gênero em outro: escrever uma notícia a partir de uma história de mistério e vice-versa, transformar uma lenda , uma fábula, uma notícia em uma história em quadrinhos.


REESCRITA

A reestruturação não deve se prender apenas aos aspectos formais, mas também procura completar idéias, separá-las pela pontuação, organizar os parágrafos, empregar os elementos coesivos, acrescentar, retirar, deslocar ou transformar partes do texto como o objetivo de torná-lo mais legível para o leitor.

Essa prática é necessária para que o aluno não fique escrevendo como pensa que é, mas como deve ser. A reestruturação pode ser individual ou coletiva.

Outra prática de correção que pode ser feita é combinar com os alunos um código para determinados desvios(para cada tipo de erro um código). O professor assinala o(s) código(s) no início da linha e o aluno deverá descobrir o(s) desvio(s) e tentar corrigi-lo(s).

Pode-se também reescrever o texto do aluno em sala, desde que ele aceite ver seu texto exposto ao grande grupo para ser reescrito.


Texto do aluno

A arvore e o bixinho


A arvore tava sentada e xegou um bichinho e trepou na arvore e deitou na pontinha na arvore e comesou dormi e gegou outro bixinho e dice a coorda pra nois ir pasia pela frolesta levanta

Daiana, outubro/2000


Observação: É necessário olhar as hipóteses de escrita como parte do processo de aquisição da escrita para não rotular o texto como errado. Essa aluna só se aventurou na produção de texto porque teve liberdade para escrever com os conhecimentos que já tinha.


Texto reescrito

A árvore a e bichinho


A árvore estava sossegada, quando chegou um bichinho que tropeçou na árvore, deitou na pontinha da árvore e dormiu.

Depois chegou outro bichinho e disse para ele:

- Acorda para irmos passear pela floresta. Levanta...

Daiana, outubro/2000


Bateria de exercícios 2 - Educação Infantil

01) Marque a seqüência certa – Pela ordem, devem proteção a criança e ao adolescente:

1-a família; 2- comunidade; 3- a sociedade em geral; 4- as ONGS; 5- o poder público

a) 1-2-3-4 b) 1-3-4-5 c) 2-4-3-5 d) 1-2-3-5


02) João, com quinze anos de idade, colocou um brinco na orelha. Ao ir par a escola e entrar na sala de aula, a professora, diante de sua turma, comentou que o mesmo havia virado gay. Aborrecido e humilhado, retirou-se de sala de aula. De acordo com o ECA, marque a resposta correta

a) a atitude da professora não merece reprimenda vez que foi um simples comentário.

b) está a correta, pois o ECA determina a integração da escola com o adolescente, através de todos os métodos possíveis

c) Está correta , vez que a idade não permitia que aquele adolescente utilizasse do respectivo adorno( brinco)

d) está incorreta pois fere o princípio do direito ao respeito, pois com esta conduta violou a integridade moral do adolescente.

03) Carlos nasceu no dia de hoje, com oito meses. Foi identificado pela enfermeira do hospital público, exclusivamente, por meio de sua impressão digital, que foi colhida corretamente. De acordo com o ECA, este procedimento:

a) está correto, vez que a identificação por meio da digital é obrigatória quando do nascimento de uma criança.

b) está correta pois trata de recém- nascido pré-maturo

c) está incompleta, pois faltou a identificação plantar de sua mãe

d) está incompleta, pois faltou a identificação digital de sua mãe e sua impressão plantar


04) Com vista à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório, o poder público estimulará __________, __________ e novas propostas relativas à calendário, seriação, currículo, metodologia , didática e avaliação.

a) experiência/atividade b) concursos/avaliação c) pesquisa/experiência d) atividade/esportivas

05) O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público importa __________ da autoridade competente

a)condição b) responsabilidade c) punição d) garantia

06) Ao conselho tutelar serão comunicados, pelos dirigentes de estabelecimento de ensino fundamental os casos de ________ envolvendo os alunos, reiteração de faltas injustificadas e de _________ e de elevados níveis de _________.

a) maus tratos/repetência/evasão escolar

b) evasão escolar/abuso/indisciplina

c) repetência/indisciplina/abuso

d) maus tratos/evasão escolar/repetência


07) De acordo com Constituição, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de

I - educação básica obrigatória ou gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 6 (seis) anos de idade;.

V - atendimento ao educando, no ensino fundamental , por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

a) todas estão corretas b) todas estão incorretas c) apenas 01 está correta d) apenas 02 estão corretas e) apenas 03 estão corretas

08) coloque (V) para verdadeiro ou (F) para falso


___ Nos casos de internação de criança ou adolescente, os estabelecimento de atenção a saúde deverão proporcionar condições para permanência de 12 horas diárias

____ Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos serão obrigatoriamente comunicados a vara da infância e juventude

____ O atendimento ao ensino fundamental é assegurado à criança e ao adolescente pelo estado e se dá através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

___ Os hospitais são obrigados a manter pelo prazo de 21 anos os prontuários individuais dos registros das atividades desenvolvidas com a saúde da gestante

____ oferta de ensino noturno e regular a criança e adolescente trabalhador

____ atendimento de creche e pré- escola de 01 a 06 anos de acordo com a Constituição

_____ O adolescente, com mais de16 anos, que procura um cartório eleitoral para retirar seu título de eleitor está fazendo valer o seu direito ao respeito

___ Os municípios, por sua própria conta, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas pra a infância e juventude


____O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público

_______Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino básico , fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.


Constituição Federal - bateria de exercícios 1

BATERIA DE EXERCÍCIOS I

MARQUE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO - BATERIA DE EXERCÍCIOS

1- A lei que regulamenta os direitos e deveres relativos a criança e adolescente é 8069/91


_______________________________________


2- O poder judiciário que cuida dos direitos relacionados a criança e adolescente é o conselho tutelar




3- O ECA considera criança o ser em desenvolvimento que possui 12 anos de idade




4- Em regra geral aplica-se o ECA a pessoa que tem entre 18 anos e 21 anos




5- A criança e adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana com prejuízo da proteção de que trata o ECA, assegurando-lhes, por lei ou outros meios, todas as oportunidades e facilidades, afim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condição de liberdade e dignidade







6- O hospitais públicos e particulares são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas através de prontuários coletivos, pelo prazo de 18 anos




7- No que concerne a identificação do recém nascido, é correto afirmar que mesma tem que ser feita somente pela impressão plantar do mesmo




8- O SUS, garante o atendimento parcial a saúde da criança e adolescente, garantindo ainda acesso universal e desigualitário as ações e serviços para promoção,,proteção, e recuperação da saúde




9- A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento desespecializado.




10- Incumbe as instituições particulares fornecer gratuitamente, aos que necessitam, medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.



11- Os estabelecimentos de atendimento a saúde deverão proporcionar condições para permanência em tempo parcial de um dos pais ou responsáveis, nos casos de internação




12- Somente em caso de confirmação de maus tratos, deve-se haver a comunicação ao conselho tutelar




13- O Estado, promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil e campanha de educação somente aos pais


_______________________________________


14- Direito a liberdade, respeito, dignidade, educação , cultura, esporte e lazer são direitos sociais garantidos no ECA.




15- Brincar, praticar esportes, divertir-se, buscar refúgio, auxílio e orientação são direitos a dignidade


_______________________________________


16-O direito a crença e ao culto religioso é um direito a cultura


_______________________________________

17- O direito a liberdade consiste na inviolabilidade da integridade física psíquica e moral da criança e do adolescente




18- Tão somente a sociedade tem o dever de zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante , vexatório ou constrangedor




19- No que concerne ao direito a educação, é assegurado a criança e ao adolescente direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer a instâncias escolares inferiores.




20- è dever do Estado conceder atendimento em creche e pré-escola a criança e o adolescente



21- O acesso ao ensino obrigatório e oneroso é direito público objetivo



22- Compete ao poder público recensear os educandos no ensino médio, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais, pela freqüência escolar


23- Somente os pais tem obrigação de matricular os filhos ou pupilos na rede de ensino regular



24- Somente no caso de elevado índice de repetência os dirigentes de ensino fundamental, deverão comunicar ao conselho tutelar



25- È dever do Estado prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.



26- incube ao poder público proporcionar assistência e a mãe , no período pré- ou pós-natal, inclusive como forma de previnir ou minorar as conseqüências do estado puerperal .



27- Gestantes ou mães que manifestam interesse em entregar seus filhos para adoção poderão ser encaminhadas a Justiça da Infância e juventude



BATERIA DE EXERCÍCIOS II


1- A garantia de prioridade compreende:


  1. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção a infância ou juventude

  2. primazia de receber proteção e socorro em determinadas circunstâncias

  3. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública

  4. preferência na formulação e na execução das políticas fundamentais públicas


2- Marque a resposta correta


I- Nos casos expressos em lei, aplica-se como regra geral este Estatuto( eca) as pessoas entre dezoito e vinte e um anos


II- Na interpretação do ECA, levar-se-á em conta os fins fundamentais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e adolescente como pessoa em desenvolvimento


III- Incube ao SUS, propiciar apoio alimentar à gestante e a nutriz que dele necesitem


IV- È assegurado a gestante através do SUS o atendimento pré ou perinatal


a) apenas 1 está correta b) apenas 02 estão corretas c) apenas 03 estão corretas d) apenas 04 estão corretas e) nra


3- Marque a resposta CORRETA


I- A criança ou adolescente tem direito a proteção à vida e à saúde, mediante mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência


II- Tão somente os hospitais públicos ou particulares de atenção a gestante , são obrigados manter registros das atividades desenvolvidas através de prontuários individuias e coletivos pelo prazo de 18 anos


III- É assegurado atendimento médico a criança e ao adolescente através do Sistema ùnico de Saúde, garantindo o acesso universal e igualitário as ações e serviços para a promoção proteção e recuperação da saúde


IV- Incumbe ao Sus fornecer gratuitamente aqueles que necessitam os medicamentos, prótese, e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação


a) apenas 1 está correta b) apenas 02 estão corretas c) apenas 03 estão corretas d) apenas 04 estão corretas e) nra


4- O direito a liberdade compreende os seguintes aspectos


I- opinião, expressão, direito de ser respeitado por seus educadores


II- crença e culto religioso, brincar, praticar esportes, progressiva extensão da obrigatoriedade do ensino médio


III- buscar refúgio, auxílio e orientação


IV- participar da vida política na forma da lei e divertir-se, abrangendo a preservação de imagem, identidade, idéias e crenças da criança e adolescente

a) apenas 1 está correta b) apenas 02 estão corretas c) apenas 03 estão corretas d) apenas 04 estão corretas e) nra


5- No que concerne a educação é correto afirmar que:


I- A criança e adolescente tem direito a educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa,preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho;


II-é assegurado o dever de ser respeitado por seus educadores


III- acesso a escola pública e gratuita de acordo com sua a condição social


IV- dever de organização e participação em entidades estudantis


a) apenas 1 está correta b) apenas 02 estão corretas c) apenas 03 estão corretas d) apenas 04 estão corretas e) nra


6- Marque a resposta correta: È dever do Estado Assegurar a Criança e adolesce


I- oferta de ensino noturno e irregular, adequado as condições do adolescente trabalhador


II- atendimento em creche ou pré escola às crianças de zero a 06 anos


III- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele tiveram acesso na idade própria


IV- acesso aos níveis médios de ensino, da pesquisa e da criação artística, segunado acapacidade de cada um


a) apenas 1 está correta b) apenas 02 estão corretas c) apenas 03 estão corretas d) apenas 04 estão corretas e) nra


7- Marque a resposta correta: OS dirigentes de estabelecimento de ensino fundamental comunicarão ao conselho tutelar:


I-maus tratos envolvendo seus alunos


II- reiteração de faltas justificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares


III- elevados níveis de repetência


a) apenas 1 está correta b) apenas 02 estão corretas c) apenas 03 estão corretas e) nra